Biodiesel produzido a partir do óleo da semente de Mabea fistulifera Mart.
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Agroquímica analítica; Agroquímica inorgânica e Físico-química; Agroquímica orgânica Mestrado em Agroquímica UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/2180 |
Resumo: | Nos dias atuais a procura por combustíveis renováveis tem aumentado muito. O consumo mundial de combustível fóssil possui uma tendência de crescimento para os próximos anos, contudo, esse combustível alcançará seu máximo em muito pouco tempo. Neste sentido, o biodiesel surge como uma alternativa em relação ao petróleo e seus derivados, já que sua produção é obtida de fontes renováveis e a emissão de poluentes diminui muito. O presente trabalho teve como objetivo extrair, caracterizar e produzir biodiesel a partir da semente da planta Mabea fistulifera Mart. (canudo de pito). O rendimento da extração do óleo das sementes de foi de 33,5% m/m. Foi realizado um experimento fatorial 33 afim de determinar a melhor quantidade de catalisador, bem como a melhor proporção álcool e óleo e a temperatura ideal para o maior rendimento de ésteres etílicos produzidos. Os resultados demonstraram que o emprego de concentrações elevadas de catalisador gerou grandes perdas de rendimento devido à formação de sabões. O maior rendimento em ésteres correspondeu a 91,96%, utilizando razão molar 10:1 (etanol:óleo), 1,0% (m/m) de NaOH e temperatura de 50 °C. A variável de maior importância para a etanólise do óleo de canudo de pito foi a razão molar etanol:óleo. A temperatura não apresentou efeito significativo no rendimento da reação. A avaliação da qualidade do biodiesel produzido se deu por testes laboratoriais tais como índices de iodo, de acidez, de saponificação, corrosividade ao cobre, viscosidade, análise de estabilidade à oxidação entre outros baseados na portaria ANP 255/2003. Todos os testes obtiveram ótima repetibilidade e os resultados encontraram-se dentro dos padrões especificados pelos órgãos reguladores (ANP e ASTM). |