Características morfogênicas e índices de crescimento do capim- tanzânia (Panicum Maximum Jacq.) em dois resíduos forrageiros pós- pastejo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Barbosa, Rodrigo Amorim
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/8066
Resumo: Este experimento foi conduzido com o objetivo de avaliar as taxas de aparecimento, o alongamento, a duração de alongamento, a senescência e o comprimento final de folhas de perfilhos novos e remanescentes, bem como o número de perfilhos basilares, aéreos e decapitados por touceira, além do peso seco de perfilhos. Também foram avaliadas as taxas de crescimento relativo (TCR), a taxa assimilatória líquida (TAL), a razão de área foliar (RAF), o índice de área foliar (IAF) e o acúmulo de matéria seca verde do capim-tanzânia em dois resíduos forrageiros pós-pastejo até os 35 dias após o início da rebrotação. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos casualizados completos, com os tratamentos no esquema de parcelas subdivididas com três repetições. O número de perfilhos basilares novos foi maior no resíduo mais baixo (16,1), quando comparado com o resíduo mais alto (14,4). Porém, não houve diferença entre tratamentos para perfilhos basilar remanescente, aéreo novo, aéreo remanescente e decapitado. Entretanto, o número de perfilhos basilares e aéreos novos decresceu em função das semanas após a rebrotação. Não houve diferença entre tratamento e tipo de perfilho para as taxas de alongamento e senescência de folhas. A duração de alongamento foliar (DAL) apresentou diferenças entre tratamentos e tipo de perfilho, em que a DAL foi maior no resíduo alto (9,2 dias) do que no baixo (7,1 dias) e maior no perfilho remanescente (8,9 dias) do que no perfilho novo (7,3 dias). O comprimento final de folhas não diferiu entre resíduos, entretanto foi maior no perfilho remanescente (29,20 cm) contra 20,94 cm no perfilho novo. Houve interação para taxa de aparecimento de folhas (TAP) entre resíduos e tipos de perfilho, sendo que no perfilho novo a TAP foi maior no resíduo baixo (1,182 folhas/dia.perfilho) do que no alto (1,144 folhas/dia.perfilho). No perfilho remanescente, a TAP foi maior no resíduo baixo (1,171 folhas/dia.perfilho) do que no resíduo alto (1,152 folhas/dia.perfilho). O acúmulo de matéria seca verde (MSV) não diferiu entre resíduos, sendo, em média, de 61,4 e 47,9 kg/ha.dia, nos resíduos alto e baixo, respectivamente. Houve diferença entre tratamentos para a relCaracterísticas morfogênicas e índices de crescimento do capim- tanzânia (Panicum Maximum Jacq.) em dois resíduos forrageiros pós- pastejoação folha:colmo, na qual os maiores valores foram obtidos aos 35 dias após o pastejo, 3,66 e 3,46 para os resíduos alto e baixo, respectivamente. Não foi verificada diferença entre resíduos para taxa de crescimento relativo (TCR), registrando-se valores médios de 0,14 e 0,06 g/g.dia para os resíduos baixo e alto, respectivamente. Da mesma forma, a taxa assimilatória líquida (TAL) não diferiu entre resíduos, apresentando valores médios de 10,41 e 4,62 g/m2.dia nos resíduos baixo e alto, respectivamente. Não foi observada diferença entre tratamentos para razão de área foliar, com valores médios de 0,073 e 0,132 m2/g nos resíduos baixo e alto, respectivamente. Não houve diferença significativa entre resíduos para índice de área foliar (IAF), o qual, entretanto, apresentou resposta quadrática, em função dos dias após o pastejo, estimando-se valor mínimo de 0,52 aos 9,2 dias após o pastejo.