Os polos agroflorestais como política de desenvolvimento rural sustentável em Rio Branco no Acre: da proposição à realidade
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Economia familiar; Estudo da família; Teoria econômica e Educação do consumidor Mestrado em Economia Doméstica UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/3312 |
Resumo: | A presente pesquisa analisou se a política pública de desenvolvimento rural denominada Polos Agroflorestais proporciona melhorias de vida às famílias assentadas em Rio Branco-AC, figurando como uma alternativa de sustentabilidade nos aspectos econômico, social, ambiental e político-institucional. Os principais resultados da pesquisa revelaram que, em termos econômicos, os Polos representaram oportunidade de geração de renda e importante estratégia para a subsistência das famílias. No social, o maior avanço dos Polos foi propiciar moradia às famílias. Em contrapartida, os Polos não apresentam unidades de saúde, policiamento e espaços públicos destinados ao lazer. No aspecto ambiental, a maior parte das famílias pesquisadas revelou sentir necessidade de maiores cuidados no trato com o lixo, destinação de dejetos humanos e da água usada nas casas. No aspecto político-institucional, a pesquisa revelou que as famílias tinham consciência de que o desenvolvimento em nível local poderia ocorrer de várias formas e uma delas seria por meio do acesso a políticas públicas. No entanto, a maioria das famílias assume uma postura pouco proativa, pois deixa a cargo do poder público e das associações a responsabilidade exclusiva de apresentar melhores resultados quanto aos benefícios para a comunidade . A análise das condições de vida das famílias pesquisadas apresentou algumas privações quanto ao lazer, educação, saúde, infraestrutura e outros aspectos que afetam decisivamente a maior parcela populacional dos Polos: os jovens. Tal perspectiva compromete seriamente a sucessão e a sustentabilidade dos Polos na condição de política pública. Para que haja melhoras efetivas nas condições de vida das famílias que residem nos Polos Agroflorestais, há que ampliar as práticas holísticas de desenvolvimento, nas quais são considerados não somente os aspectos econômicos, mas a correlação destes aspectos, com o acesso aos serviços sociais básicos, cuidados ambientais e engajamento político-institucional. |