Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Clébio Pereira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6575
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Resumo: |
As sementes do urucum (Bixa orellana L.), que apresentam dormência, e as estruturas secretoras de bixina do tegumento seminal, ainda são pouco compreendidas do ponto de vista anatômico, histoquímico e químico. Este trabalho teve como objetivo caracterizar o desenvolvimento das sementes de urucum e a ontogenia das estruturas secretoras de bixina por meio de análises anatômicas, micromorfológicas, histoquímicas e químicas. Sementes de urucum foram coletadas da antese aos 180 dias após a antese (d.a.a.), com intervalos de 5 a 15 dias. O material foi processado de acordo com técnicas usuais em microscopia de luz e eletrônica de varredura e também submetido à análise química para detecção de compostos de reserva e bixinoides. O óvulo é anátropo, bitegumentado e crassinucelado. O endosperma é nuclear e a semente é bitegumentada. A testa é parenquimatosa e na mesotesta predominam estruturas secretoras de bixina. A principal camada mecânica é o exotégmen, com células de paredes espessadas dispostas em paliçada. Além de açúcares solúveis acumulados na semente, o endosperma acumula lipídio, amido e proteína, e o embrião acumula apenas lipídio e proteína. Não é constada dormência morfológica, uma vez que o embrião já está desenvolvido na semente madura. Há dormência imposta pelo tegumento, como esclerificação e acúmulo de fenólicos no tégmen e tampão calazal. As estruturas secretoras de bixina se formam no mesofilo da testa de sementes em desenvolvimento, a partir de uma célula inicial com núcleo e nucléolo conspícuos, vários vacúolos pequenos e citoplasma denso. Ocorre coalescimento gradativo de células adjacentes e dissolução de paredes que fazem contato entre estas células, estabelecendo-se uma condição cenocítica. Os vacúolos coalescem e formam um espaço central, delimitado por uma faixa citoplasmática periférica, os núcleos degeneram e a secreção acumula-se no centro. O teor de bixinoides atinge o valor máximo de 0,22% aos 90 d.a.a, e se estabiliza. |