Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Faustino, Isabella Salgado |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/28682
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Resumo: |
Os programas de restauração e neutralização de carbono exigirá elevado número de mudas de espécies florestais nativas. A avaliação da qualidade precisa ser aprimorada com parâmetros morfológicos melhor definidos. Diante disso, o objetivo geral do trabalho foi avaliar a influência da altura, diâmetro do coleto e relação altura/diâmetro sobre a sobrevivência e o crescimento inicial de espécies florestais nativas em plantios de reflorestamento e de neutralização de carbono. O estudo foi dividido em dois artigos. No primeiro artigo o objetivo foi avaliar a influência da qualidade das mudas sobre a sobrevivência e o crescimento inicial de Anadenanthera colubrina var. cebil (Griseb). Altschul em plantio de restauração florestal e de neutralização de carbono. Cento e oito mudas de angico-vermelho foram selecionadas para compor dois experimentos. A altura da parte aérea (H) e o diâmetro do coleto (D) foram mensurados em viveiro e utilizados para a classificação das mudas. No experimento 1, cinquenta e quatro mudas foram distribuídas em 3 classes de altura (cm): CL1(30-46,5 cm); CL2 (46,6-63,1 cm); CL3 (63,2-79,7 cm) e em diâmetro do coleto (mm): CL1 (4,20-5,94 mm); CL2 (5,95-7,69 mm); CL3 (7,70- 9,44mm). No experimento 2, cinquenta e quatro mudas de angico-vermelho foram classificadas pela relação H/D: CL1 (2,72-8,59); CL2 (8,60-14,36); CL3 (14,37- 20,34). O plantio ocorreu em dezembro de 2019. A sobrevivência, altura e diâmetro à altura do solo das mudas foram quantificados em campo aos 12 meses após o plantio. Os incrementos (ICH) e (ICD), assim como o volume das mudas também foram calculados neste período. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e teste de média de Fisher LSD. Diante das análises, a sobrevivência do angico-vermelho da maior classe de altura, diâmetro do coleto e razão H/D foi de 100% e o seu crescimento não foi influenciado pelos parâmetros da qualidade. No artigo 2, o objetivo foi avaliar a influência da altura de mudas no crescimento inicial em plantios de restauração aos 24 meses de idade. Para isto, 918 mudas de espécies florestais nativas dos plantios de neutralização do Programa Carbono Zero foram avaliadas. A altura foi utilizada para classificação das mudas em CL1 (30 a 45,86); CL2 (45,87 a 61,73); CL3 (61,74 a 77,60); CL4 (77, 61 a 93,47); CL5 (93,48 a 109,34). A altura (cm), diâmetro do coleto (mm) e o volume (cm³) das mudas foram mensurados no momento do plantio, aos 12 e 24 meses, permitindo os cálculos dos incrementos das variáveis coletadas nestes períodos. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) com alfa a 1%. As mudas maiores (CL5), tiveram maior crescimento no campo, nos dois anos de avaliação. As plantas menores (CL1 a CL3) cresceram de forma semelhante aos 12 meses. Mas, aos 24 meses ocorre diferenciação entre as menores classes, com maior crescimento em altura da CL1, em relação ao diâmetro e volume da CL2 e CL3. Logo, mudas maiores em altura, entre 93,48 a 109,34 cm, apresentam melhor crescimento em plantios de restauração florestal e neutralização de carbono. Palavras-chave: Parâmetros morfológicos. Reflorestamento. Viveiros florestais. |