Tolerância ao congelamento em mutantes de Lactobacillus delbrueckii UFV H2b20

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Leandro, Eliana dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Associações micorrízicas; Bactérias láticas e probióticos; Biologia molecular de fungos de interesse
Mestrado em Microbiologia Agrícola
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/5314
Resumo: Mutantes de Lactobacillus delbrueckii UFV H2b20 foram isolados após procedimento de mutagênese com luz ultravioleta, acridina laranja e etil metano sulfonato. Após este procedimento, foram selecionadas, aleatoriamente, 10 colônias em cada tratamento para serem caracterizadas quanto à velocidade específica de crescimento (µ) e sobrevivência a três ciclos de congelamento e descongelamento. Dentre o total de 30 isolados selecionados os mutantes MUV9, MAC6e MEMS2, sendo estes os que apresentaram maior µ e tolerância a repetidos ciclos de congelamento e descongelamento. A sobrevivência das estirpes mutantes após 15 dias de estocagem a – 20 ºC na ausência e na presença de substâncias crioprotetoras foi maior do que a da estirpe selvagem. Dentre as substâncias crioprotetoras utilizadas, o leite desnatado reconstituído a 10 % foi o que conferiu melhor proteção durante a estocagem a – 20 ºC. Após 15 dias de estocagem a – 20 ºC, os mutantes MAC6 e MEMS2 foram os que apresentaram maior sobrevivência. O choque frio, 10 ºC por 4 horas e o choque térmico, 50 ºC por 30 minutos aumentaram a sobrevivência das estirpes mutantes e da estirpe parental à estocagem de 70 dias a -20 ºC, sendo que o choque frio permitiu maior sobrevivência ao congelamento as estirpes mutantes e parental do que o choque térmico. Os resultados aqui apresentados estimulam a continuidade do trabalho de melhoramento de L. delbrueckii UFV H2b20 para uso tecnológico.