Crescimento de povoamentos de eucalipto não-desbastados
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de Mestrado em Ciência Florestal UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/3052 |
Resumo: | O presente estudo foi realizado com o objetivo de analisar o crescimento de povoamentos de eucalipto não-desbastados, mais especificamente os componentes do crescimento: ingresso, mortalidade e o crescimento propriamente dito, em termos do número de árvores por hectare; as variáveis do povoamento (área basal, volume, altura e diâmetro quadrático) e a estrutura diamétrica dos povoamentos. Para isso, foram utilizados dados de inventários florestais contínuos de plantações clonais de híbridos de Eucalyptus urophylla x E. grandis, provenientes da empresa JARI CELULOSE S/A, no estado do Pará, sendo selecionadas um total de 63 parcelas permanentes, igualmente distribuídas em três condições de capacidade produtiva (Alta, Média e Baixa). Após as análises, verificou-se que: a) as variáveis do povoamento diâmetro quadrático (q), área basal por hectare (B/ha), volume total com e sem casca por hectare (V/ha), altura dominante (Hd) e altura total (Ht) possuem relação direta com a capacidade produtiva, com diferentes taxas de crescimento ao longo do tempo; b) a competição entre plantas começa mais cedo nos melhores sítios, implicando em uma estagnação precoce do crescimento; c) existe uma relação direta entre o tamanho das árvores e a dinâmica de crescimento. Árvores maiores, em uma idade inicial, atingem tamanhos maiores em idades futuras. Por outro lado há uma maior probabilidade das árvores morrerem nas menores classes de diâmetro; d) o número de árvores sobreviventes no local de maior produtividade é maior nos primeiros anos após o plantio. Contudo, com o passar do tempo, esse comportamento se inverteu, haja vista que a competição entre plantas se iniciou mais cedo; e) a mortalidade tendeu a ser normalmente distribuída nas menores classes diamétricas independentemente da idade do povoamento e de classe de produtividade; f) A mortalidade ocorreu principalmente nas árvores que não mudaram de classe diamétrica, ou seja, árvores com baixa taxa de crescimento; g) o ingresso de árvores nas menores classes diamétricas ocorreu independentemente da capacidade produtiva e da idade do povoamento. Contudo, o número de árvores que ingressaram foi muito pequeno; h) O modelo de PIANNAR e SCHIVER (1981), ajustou-se bem aos dados das variáveis do povoamento, demonstrando flexibilidade do modelo, para descrever o comportamento das variáveis. |