“Eu, caçadora de mim”. O percurso de formação de uma professora de espanhol

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Assis, Joziane Ferraz de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/19983
Resumo: Nesta tese, narro experiências vividas com o Espanhol, desde quando fui apresentada a essa língua pelos programas de televisão brasileiros, passando pelos papéis de estudante e professora e chegando até minha formação continuada no Doutorado. Essas narrativas, de cunho subjetivo e, concomitantemente, reflexivo-teórico, têm por objetivo geral analisar como as sensibilidades influenciam minha formação como professora intercultural de Espanhol: o que me moveu a aprender a língua e a querer continuar dedicando-me a ela foi a paixão experimentada ao ouvi-la. Entre a música e as vivências de aprender e ensinar Espanhol é que se desenrola o texto, embasado teoricamente por estudos da Sociologia dos Corpos/Emoções, Linguística Aplicada e perspectiva intercultural. Utilizei a autoetnografia como estratégia metodológica e como performance escrita: a partir da perspectiva afetiva, descrevo momentos e situações diversas de meu contato com o Espanhol para responder à seguinte pergunta de pesquisa: Como o Espanhol me afeta e me afetou e como eu afeto e afetei as pessoas com o Espanhol? Na elaboração de cada narrativa, passei pelo seguinte itinerário: trabalho de composição de uma paisagem para cada autoetnografia desenvolvida, através do acesso a memórias e documentos pessoais; reconstrução cronológica de minhas experiências, analisando a influência do biográfico, do afetivo e do intercultural no cognitivo. Ao longo da criação dos textos, descobri que os processos de aprender e ensinar Espanhol vividos por mim estão marcados afetiva, política, social e culturalmente.