Avaliação de fontes de enxofre em suplementos proteinados para bovinos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Silva, Cássio José da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul
Mestrado em Zootecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/5611
Resumo: Objetivou-se avaliar a utilização de diferentes fontes de enxofre em suplementos proteinados para bovinos. Os experimentos foram realizados na Unidade de Ensino, Pesquisa e Extensão em Gado de Corte e no Laboratório de Nutrição Animal do Departamento de Zootecnia, na Universidade Federal de Viçosa. No primeiro experimento avaliou-se a resposta de novilhos mestiços alimentados com feno de capim Brachiaria dictyoneura, variando-se a fonte de enxofre no suplemento proteinado, sendo: enxofre elementar 70S; enxofre elementar 98S; sulfato de cálcio (Gesso hidratado); sulfato de cálcio (Gesso anidro) e sulfato de amônio, sobre o consumo e a digestibilidade aparente dos nutrientes, pH e amônia (N-NH3) ruminal, perfil de aminoácidos na digesta abomasal, degradabilidade da fibra e taxa de passagem de partículas, mantendo-se uma relação nitrogênio:enxofre de 11:1. Utilizou-se cinco novilhos mestiços Holandês/Zebu fistulados no rúmen e no abomaso, distribuídos em um quadrado latino 5 X 5. O experimento constou de cinco períodos com duração de 16 dias cada um, sendo os dez primeiros para adaptação e os demais para a coleta de dados. No segundo experimento objetivou-se avaliar a produção de proteína microbiana “in vitro” em função de diferentes relações entre sulfato de cálcio e enxofre elementar em líquido ruminal proveniente de um novilho de corte em crescimento e de uma vaca em lactação. As diferentes fontes de enxofre no suplemento não afetaram (P>0,05) os consumos de matéria seca do feno e do suplemento proteinado, proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro corrigido para cinzas e proteína (FDNcp), matéria orgânica (MO), carboidratos não fibrosos (CNF), extrato etéreo (EE) e nutrientes digestíveis totais (NDT), os coeficientes de digestibilidade da FDNcp e da PB, o pH ruminal e a concentração de amônia no rúmen. Neste estudo os perfis de degradação da FDN obtidos foram interpretados utilizando o modelo e as estimativas dos parâmetros da cinética de passagem de partículas ajustando os dados a diferentes modelos bicompartimentais (G1G1, G2G1, G3G1, G4G1, G5G1 e G6G1). Os modelos G2G1, G3G1, G5G1, G4G1 e G3G1 mostraram-se mais eficientes na determinação das estimativas dos parâmetros de cinética de passagem de partículas para os tratamentos: enxofre elementar 70S, enxofre elementar 98S, sulfato de cálcio (Gesso hidratado), sulfato de cálcio (Gesso anidro) e sulfato de amônio, respectivamente. A degradação ruminal da fibra sofreu pouca influência da fonte de enxofre utilizada. As concentrações dos aminoácidos disponíveis na digesta abomasal (g/kg MS) não diferiram (P>0,05) entre as dietas avaliadas. A disponibilidade dos aminoácidos avaliados na digesta abomasal não variou e seu perfil não dependeu das fontes de enxofre presente nas dietas. No segundo experimento não foram verificadas diferenças nos teores de proteína microbiana “in vitro” para as relações avaliadas (P>0,05). As fontes de enxofre avaliadas podem ser utilizadas na formulação de suplementos para bovinos de corte, mantendo-se a relação nitrogênio:enxofre de 11:1.