Consumo, digestibilidade, produção e composição do leite, produção de proteína microbiana e estimativas das excreções de derivados de purinas e de uréia em vacas lactantes alimentadas com rações contendo diferentes teores de uréia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Oliveira, Antonia Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10572
Resumo: Foram utilizadas 16 vacas holandesas em quatro quadrados latinos balanceados 4 × 4, distribuídas de acordo com o período de lactação. Cada período experimental teve duração de 21 dias, sendo sete dias para adaptação e 14 dias para coletas de amostras. As rações experimentais, isoprotéicas, foram formuladas para conter, na base da matéria seca, 60% de silagem de milho, 40% de concentrado e 0; 0,7; 1,4; e 2,1% de uréia, correspondentes aos teores de proteína bruta na forma de compostos nitrogenados não-protéicos (NNP) de 2,22; 4,18; 5,96; e 8,09%. Foi determinado o tempo necessário para a adaptação e medição do consumo e da produção de leite e avaliados a produção e a composição do leite, os consumos e as digestibilidades aparentes de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), fibra em detergente neuto (FDN), extrato etéreo (EE), carboidratos totais (CHOT) e proteína, o consumo de nutrientes digestíveis totais (NDT) e a produção de proteína microbiana, utilizando-se a excreção total de derivados de purina (DP) e as excreções de DP e de uréia obtidas a partir de coletas de urina de 24 horas e spot. As amostras de silagem de milho, concentrado e sobras foram coletadas diariamente e as de fezes, no 15 o e 20 o dia de cada período experimental. As o amostras spot de urina foram obtidas no 15 dia e as amostras de urina de o 24 horas, no 20 dia de cada período experimental. Amostras de sangue foram coletadas no 15 o dia de cada período experimental para avaliar as o concentrações de creatinina e uréia. As amostras de leite, obtidas no 15 e o 20 dia de cada período experimental, foram analisadas para gordura, proteína, alantoína e uréia. Para todos os tratamentos, sete dias foram suficientes para adaptação. Ao se elevarem os níveis de NNP na ração, os consumos de MS, MO, PB, CHOT e NDT diminuíram. Entretanto, as digestibilidades aparentes totais de MS, MO, FDN, EE, PB e CHOT não foram afetadas. A produção de leite corrigida ou não para 3,5% de gordura, as quantidades de gordura e proteína e os teores de proteína no leite tiveram comportamento linear negativo com o aumento dos teores de NNP nas rações; os teores de gordura e a eficiência alimentar não sofreram alterações. As estimativas do volume urinário e das excreções de uréia, alantoína, ácido úrico, purinas totais, purinas absorvidas e N-microbiano não diferiram daquelas obtidas pela coleta de 24 horas.