Adaptabilidade, estabilidade, determinação genotípica e correlações entre características agronômicas de soja, em Goiás

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Vieira, Paulo Fernando de Melo Jorge
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10548
Resumo: O comportamento agronômico de onze cultivares e uma linhagem de soja foi avaliado durante dois anos agrícolas, 1999/2000 e 2000/2001, em quatro municípios do Estado de Goiás: Chapadão do Céu, Itumbiara, Portelândia e Rio Verde. Os ensaios foram delineados em blocos casualizados com três repetições. O trabalho objetivou avaliar o desempenho dos cultivares e da linhagem com ênfase na produtividade, estimar a adaptabilidade, a estabilidade, o coeficiente de determinação genotípico e a correlação genotípica, fenotípica e ambiental entre as características consideradas em cada ensaio. Utilizaram-se quatro métodos de análise de adaptabilidade e estabilidade: EBERHART e RUSSELL (1966), LIN e BINNS (1988) modificado por CARNEIRO (1998), ANNICCHIARICO (1992) modificado por SCHMILDT (2000) e MURAKAMI e CRUZ (2001). Os genótipos tenderam a manter um comportamento semelhante, quando considerados em condições amplas e de ambientes favoráveis, pelos métodos de LIN e BINNS (1988) modificado por CARNEIRO (1998) e ANNICCHIARICO (1992) modificado por SCHMILDT (2000), contudo, em condições desfavoráveis, alterou-se expressivamente o comportamento da maioria dos cultivares. Os cultivares que se destacaram como de ampla adaptabilidade foram UFV-17 (Minas Gerais), UFV-19 (Triângulo) e UFVS-2003. CAC-1 é indicado a condições favoráveis de ambientes e Garimpo RCH a ambientes desfavoráveis. UFV-20 (Florestal) foi o cultivar de pior desempenho, seguido por UFV-16 (Capinópolis) e Doko RC. Pela metodologia de MURAKAMI e CRUZ (2001), em Chapadão do Céu e Portelândia, não foi possível indicar os melhores genótipos, pois estes ambientes apresentaram alta correlação negativa (r = - 0,3986) entre si, para produtividade de grãos. Em Itumbiara, destacaram-se: UFV-19 (Triângulo), UFV-17 (Minas Gerais), UFVS-2003 e a linhagem UFV-95 370A2121R6; e em Rio Verde: UFV-19 (Triângulo), CAC-1, UFVS-2002, UFV-17 (Minas Gerais) e UFV-16 (Capinópolis). Cultivares de ciclo precoce, como UFV-20 (Florestal), UFV-16 (Capinópolis) e Garimpo RCH, produziram menos, principalmente em condições favoráveis de ambiente. Ocorreram correlações fenotípicas positivas e significativas entre número de dias para floração com número de dias para maturação, altura de plantas e altura de inserção da primeira vagem e correlação negativa entre produtividade e altura de inserção da primeira vagem.