Avaliação da interação entre os isolados fúngicos Duddingtonia flagrans, Monacrosporium thaumasium e Arthrobotrys robusta no controle biológico de nematóides gastrintestinais de bovinos leiteiros a campo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Luns, Fábio Dias
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Biotecnologia, diagnóstico e controle de doenças; Epidemiologia e controle de qualidade de prod. de
Mestrado em Medicina Veterinária
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/5156
Resumo: O parasitismo gastrintestinal por nematóides constitui relevante problema nos rebanhos bovinos mundiais. O controle biológico desses parasitos com fungos nematófagos é alternativa eficaz para o controle das parasitoses de bovinos a campo. O objetivo deste estudo foi avaliar a interação entre os fungos predadores de nematóides Duddingtonia flagrans (AC001), Monacrosporium thaumasium (NF34A) e Arthrobotrys robusta (I31) no controle de parasitos gastrintestinais em bovinos de leite a campo. Quarenta bezerras Girolando, fêmeas, entre seis e 12 meses de idade, foram divididas em cinco grupos de 08 animais cada e durante seis meses, cada grupo recebeu os seguintes tratamentos: Grupo 1: 1g/10 kg de peso vivo (PV) de pellets de alginato de sódio (0,2 g de fungo/ 10 kg de PV) contendo os fungos D. flagrans e M. thaumasium, duas vezes por semana; Grupo 2: 1g/10 kg de PV de pellets contendo os fungos D. flagrans e A. robusta, duas vezes por semana; Grupo 3: 1g/10 kg de PV de pellets contendo os fungos M. thaumasium, A. robusta e D. flagrans; Grupo 4: controle negativo, não tratado (pellets sem fungos) e Grupo 5: controle positivo: 1g/10 kg de PV de pellets contendo o fungo D. flagrans. As percentagens de redução do OPG obtidos neste estudo foram de 78% (Grupo 1), 78% (Grupo 2), 80% (Grupo 3) e 73% (Controle +). No último mês do estudo, houve uma redução de OPG de 67% (Grupo 1), 74% (Grupo 2), 70% (Grupo 3) e 74% (controle +). Não houve diferença significativa na redução de OPG entre os grupos tratados com a associação de dois (G1, G2) ou três (G3) isolados fúngicos e o grupo tratado com D. flagrans apenas (p>0,05). Conclui-se que não houve sinergismo entre os isolados fúngicos M. thaumasium (NF34A), A. robusta (I31) e D. flagrans (AC001), quando utilizados associados em formulação de pellets de alginato de sódio no controle de nematóides de bovinos de leite a campo.