Vivências no processo de implantação da Pedagogia Waldorf na rede pública municipal de Ubá- MG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Fadel, Sabrina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/24287
Resumo: A presente pesquisa teve como principal objetivo analisar as vivências de pessoas envolvidas direta ou indiretamente no processo de implantação da Pedagogia Waldorf na rede pública municipal de Ubá/MG, especificamente, na Escola Municipal Doutor Heitor Peixoto Toledo – Jardim da Manga em construção Waldorf, com o intuito de investigar como a comunidade escolar se apropriou e atribuiu novos significados aos fundamentos e princípios da Pedagogia Waldorf. Este estudo baseou-se nos pressupostos teóricos da abordagem qualitativa. Para a construção das informações utilizou-se a análise documental, a observação participante e a entrevista semiestruturada. Participou desta pesquisa um grupo de 12 pessoas que constituiu quatro categorias de entrevistados/as: (1) Gestoras da Secretaria Municipal de Educação de Ubá envolvidas na implantação da Pedagogia Waldorf; (2) Professores do Centro de Formação e Desenvolvimento da Associação Crianças do Vale de Luz que ministraram o Seminário de Fundamentação em Pedagogia Waldorf; (3) Professoras da Escola Jardim da Manga; e (4) Familiares de alunos/as da Escola Jardim da Manga. Como referenciais teóricos foram utilizadas chaves de leitura envolvendo estudos nos/dos/com os cotidianos em educação (CERTEAU, DELEUZE, FOUCAULT, GUATTARI & ROLNIK, entre outros). A análise das vivências evidenciou que este processo de implantação da Pedagogia Waldorf, embora tenha sido denominado como “revolucionário” em sua essência, quando ele foi assumido pelo poder público passou a ser considerado impositivo e autoritário pelos/as envolvidos/as no processo, principalmente, por aqueles/as que seriam seus/suas protagonistas, os/as professores/as e a comunidade local. Entre tantos questionamentos, em se tratando de poder público, considerou-se que para que fosse possível fazer germinar a Pedagogia Waldorf em Ubá ao invés de implantar, que tanto professores/as quanto a comunidade local pudessem escolher em liberdade assumir a produção de novas sensibilidades, de outras maneiras de pensar e viver, de pensar a educação e compreender a criança, ou seja, de toda uma nova produção de subjetividade.