Vivências espaciais e saberes em uma escola Waldorf: um estudo etnomatemático

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Santos, Evelaine Cruz dos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91083
Resumo: O objetivo desta pesquisa, de caráter etnográfico, é compreender as vivências espaciais e saberes veiculados em uma escola Waldorf, localizada em Campinas (SP). O trabalho de campo consistiu, fundamentalmente, de observações participantes. Como referenciais teóricos, pautamo-nos em Rudolf Steiner para compreender a Pedagogia Waldorf, em Ubiratan D’Ambrosio para entender as formas de geração, organização e difusão de conhecimento, em Michel de Certeau, Doreen Massey, Martin Heidegger e Tiago Adão Lara para pensar sobre o espaço. Na escola investigada, o currículo é trabalhado em épocas que promovem um estudo intensificado do conteúdo, podendo-se utilizar da inter, multi e transdisciplinaridade. A arte e o movimento são elementos que estão presentes em todos os espaços escolares e permitem que se exercite a criatividade. As formas de se aprender e de se produzir conhecimento se mostraram variadas (com movimentos corporais, música, ritmo, passeios etc). O saber é constitutivo do ser humano e sua produção deve ser sentida ou experienciada pelo ser humano integral (corpo, alma, espírito). Com relação ao ensino de matemática, nos primeiros anos escolares há muita imagem, história, vivência, cultivando-se um pensar imaginativo. Com o passar dos anos, o ensino torna-se mais explicativo, diminuindo gradualmente as imagens e as histórias