Desenvolvimento de um modelo experimental para o estudo da osteoporose
Ano de defesa: | 2004 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Biotecnologia, diagnóstico e controle de doenças; Epidemiologia e controle de qualidade de prod. de Mestrado em Medicina Veterinária UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/4991 |
Resumo: | A osteoporose é uma doença caracterizada por baixa massa óssea e deterioração da microarquitetura do esqueleto, levando a uma acentuada fragilidade óssea e a um conseqüente aumento do risco de fraturas. Atualmente considera-se a osteoporose como um dos maiores e mais preocupantes problemas de saúde do mundo, que atinge homens e mulheres. O modelo animal com ratos (Rattus norvegicus) está sendo utilizado porque permite o acesso a informações sobre a qualidade e estrutura ósseas que não seriam obtidas em pacientes de triagem clínica, sendo portanto agentes fundamentais para se realizar uma mensuração eficaz e segura da qualidade óssea. A proposta deste modelo é estabelecer a osteoporose seja por meio da castração, ou da administração de glicocorticóide, ou ainda, pela associação da castração com a administração de glicocorticóide, tanto em machos como em fêmeas, e avaliar a partir de que momento isto ocorre. Para realização do experimento foram utilizados 192 ratos adultos (96 machos e 96 fêmeas). Os animais foram divididos em oito grupos com 24 ratos em cada: grupo I machos controle; grupo II machos castrados; grupo III machos com terapia de glicocorticóide; grupo IV machos castrados com terapia de glicocorticóide; grupo V fêmeas controle; grupo VI fêmeas castradas; grupo VII fêmeas com terapia de glicocorticóide; grupo VIII fêmeas castradas com terapia de glicocorticóide. As coletas foram realizadas em todos os grupos aos 14, 28, 42 e 56 dias após o início da administração do glicocorticóide. Foram realizadas análise plasmática de cálcio, fósforo e proteínas totais; análise quantitativa de cálcio, fósforo e magnésio do úmero; teste biomecânico de flexão em tíbia e teste biomecânico de compressão em vértebra lombar (L5). Associando-se os resultados obtidos, todos os grupos experimentais apresentaram concentrações plasmáticas normais de cálcio:fósforo (1:1 a 2:1) e concentrações ósseas de cálcio:fósforo (2:1) inferiores ao normal, com exceção dos grupos controle. Com relação aos testes biomecânicos nos machos, o grupo IV se apresentou com menor resistência a fratura óssea, seguido do grupo III e do grupo II quando comparados ao grupo controle. Sendo que nos grupos de fêmeas se constatou que o grupo VI teve uma perda óssea mínima, indicada principalmente pelo desequilíbrio da concentração óssea de cálcio:fósforo e pela redução da rigidez observada nos testes biomecânicos. Já os grupos VII e VIII, apresentaram tanto concentração óssea inadequada de cálcio:fósforo como fragilidade óssea, que foi observada nos testes de flexão e compressão, considerando que o grupo VII apresentou menor média de rigidez e o grupo VIII menor resistência a fratura tanto em vértebra L5 como em tíbia com relação ao grupo controle. |