Qualidade fisiológica de sementes de pinhão manso (Jatropha curcas L.) em função do estádio de maturação dos frutos
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de Mestrado em Fitotecnia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/4532 |
Resumo: | O pinhão manso (J. curcas L.) tem se figurado como espécie promissora para ser utilizada na produção de biodiesel, devido principalmente ao seu alto conteúdo e qualidade de óleo para biodiesel. Para essa espécie, existem poucas informações na literatura a respeito do processo de maturação das sementes, o que é fundamental para a obtenção de sementes de elevada qualidade fisiológica. Assim, a pesquisa teve como objetivos avaliar as principais alterações que ocorrem durante a maturação das sementes de pinhão manso buscando caracterizar a maturidade fisiológica e definir a época ideal para a colheita das sementes com base na coloração externa dos frutos. Para tanto, foram conduzidos dois experimentos de campo em área de produção comercial no município de Viçosa, MG. Na época do florescimento das plantas, foram marcadas flores femininas no dia da antese. No primeiro experimento, a partir dos 35 dias após a antese (DAA), a cada cinco dias, até 80 DAA foram realizadas coletas de frutos. Esses foram levados para o laboratório e após extração e secagem das sementes em condições de laboratório foram determinados os seguintes parâmetros: grau de umidade, massa seca, diâmetros longitudinal e transversal das sementes, germinação, primeira contagem de germinação, índice de velocidade de germinação (IVG), crescimento de plântula; peso, grau de umidade e os diâmetros transversal e longitudinal dos frutos. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado, com 20 repetições para as determinações de diâmetros de frutos e sementes e massa de frutos, e quatro repetições para os demais testes de qualidade da semente. Os dados foram submetidos à análise de variância e regressão. No segundo experimento, foram coletados frutos em diferentes estádios de maturação com base na coloração externa: verde; verde-amarelo; amarelo; amarelo-marrom e marrom. As sementes após secagem natural foram submetidas aos seguintes testes e determinações: grau de umidade e massa seca; germinação; primeira contagem de germinação; emergência de plântulas; crescimento de plântulas; envelhecimento acelerado; condutividade elétrica; peso de mil sementes e teor de óleo. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, comparando-se as médias obtidas com os tratamentos pelo teste de Tukey, em nível de 5% de significância. Concluiu-se que a maturidade fisiológica das sementes de pinhão manso, representada pela máxima germinação e vigor, ocorre aos 65 DAA. Esse momento coincide com o máximo acúmulo de massa seca das sementes, que apresentam grau de umidade elevado, cerca de 52%, estando os frutos com coloração externa amarelo-marrom. As sementes obtidas de frutos amarelos e amarelo-marrons são de alta qualidade fisiológica. Já as sementes obtidas de frutos verdes têm menor conteúdo de massa seca, de óleo e qualidade fisiológica inferior às dos demais estádios de maturação. As sementes obtidas de frutos marrons apresentam elevado potencial de germinação, porém apresentam baixo vigor em relação às dos estádios amarelo e amarelo-marrom. |