Qualidade fisiológica e bioquímica de sementes de soja dessecadas em diferentes estádios de maturação e armazenadas
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Fitotecnia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/31970 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2023.437 |
Resumo: | Aplicações de dessecantes em pré-colheita pode ser uma alternativa para produção de sementes soja. No entanto, a dessecação em momentos inadequados pode levar a redução da qualidade das sementes. O uso de dessecantes em fase de divisão, expansão, deposição de reservas, por exemplo, podem interferir no desenvolvimento das sementes diminuindo a massa, produtividade e a qualidade fisiológica. Dentre vários fatores que afetam a produção de sementes com esse tratamento, destaca-se o momento da aplicação do dessecante. Assim, objetivou-se com esse estudo avaliar o efeito da dessecação em diferentes estádios de maturação de campo na qualidade de sementes de soja, propor modelos de redes neurais artificiais (ANN) para classificar a qualidade fisiológica das sementes e entender o comportamento de enzimas antioxidantes em sementes de soja submetidas a dessecação em diferentes estádios de maturação de campo, após a colheita e ao longo do armazenamento. Os tratamentos foram compostos por três cultivares de soja de tipo de crescimento indeterminado e três estádios de dessecação. T1: dessecação das plantas no estádio R7, T2: dessecação no estádio R7.3; e T3: plantas não dessecadas e colhidas no estádio R8. O dessecante utilizado foi o Paraquat na dosagem de 400 g ha-1 de ingrediente ativo. Após a secagem, as plantas foram colhidas, trilhadas e as sementes armazenadas durante oito meses em ambiente de laboratório (temperatura de 18 °C ± 1,8 °C e umidade relativa do ar de 65,6% ± 12,8%). A qualidade das sementes foi avaliada inicialmente e aos quatro e oito meses de armazenamento quanto às características morfológicas, qualidade fisiológica (germinação e vigor) e atividade de enzimas antioxidantes. A dessecação das plantas no estádio R7 levou à produção de sementes com características físicas desuniformes e, em geral, redução da qualidade fisiológica. Neste estádio, foram identificados redução no tamanho, menor acúmulo de matéria seca, maior porcentagem de sementes verdes e maior variação nos índices que determinam a cor e morfologia das sementes. Com acurácia de 100%, as redes neurais artificiais foram eficientes para classificar a qualidade de sementes produzidas de plantas dessecadas nos estádios de maturação de campo R7 e R7.3 e colhidas em R8 sem dessecação. Quanto às características fisiológicas e bioquímicas das sementes, a qualidade variou com o cultivar, momento de dessecação e ambiente de produção. Com relação ao sistema de defesa antioxidativo, foi observado redução na atividade das enzimas POX após 8 meses de armazenamento em sementes dessecadas nos estádios R7, R7.3 ou colhidas no estádio R8. Já as enzimas APX, CAT e SOD também podem indicar associação com a qualidade fisiológica de sementes de soja dessecadas. Palavras-chave: Pré-colheita. Estádio fenológico. Morfologia. Vigor. Enzimas. Qualidade. |