Adipogenesis and fibrogenesis in muscle and effects of pregnancy and feeding level on carcass meat quality and development of cattle fetus
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul Doutorado em Zootecnia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/1843 |
Resumo: | O presente trabalho foi desenvolvido a partir de três experimentos.O Objetivo do primeiro estudo foi de avaliar a deposição de tecido adiposo intramuscular e colágeno em músculo esquelético de animais da raça Wagyu em comparação com animais da raça Angus. Os animais foram manejados sob mesmas condições durante toda fase de desenvolvimento e foram abatidos com peso corporal médio de 585 ± 12.1 kg. Amostras do músculo Sternomandibularis foram coletadas de animais Wagyu (n = 3) e animais Angus (n = 3) para avaliações moleculares e histológicas quanto à adipogênese e fibrogênese. Com exceção do marcador CCAATT enhancer biding protein β (CEBPβ; P = 0.2864), a expressão dos marcadores para adipogênese CCAAT enhancer biding protein α (CEBPα; P = 0.008), peroxisome proliferator-activated receptor γ (PPARγ; P = 0.028) e zip finger protein 423 (Zfp423; P = 0.047) em músclo de animais Wagyu foi maior que em músculo de animais Angus, o que foi consistente com a maior deposição de gordura intramuscular em Wagyu (P = 0.0007). Além disso, maior número de adipócitos e pré-adipócitos intramusculares foram detectados em animais Wagyu. De forma semelhante, maior fibrogênese foi observada em músculo Wagyu tendo-se maior expressão do fibroblast growth factor II (FGF2; P = 0.0028), fibroblast growth factor receptor 1 (FGF 1; P = 0.030), transforming growth factor β (TGFβ; P = 0.028), Collagen I (COL 1; P = 0.012) e collagen III (P = 0.025). Da mesma forma, o músculo de animais Wagyu apresentou maior teor de colágeno total (P = 0.002) e menor solubilidade do mesmo (P = 0.004). Além disso, o diâmetro de fibra muscular em animais Wagyu foi maior (P < 0.0001) em relação a animais Angus, sugerindo que o total de fibras musculares em animais Wagyu fosse menor em comparação a animais da raça Angus. Estes resultados demonstram que além da maior deposição de gordura, há também maior deposição de colágeno intramuscular em animais da raça Wagyu em comparação a animais da raça Angus. O segundo experimento foi realizado com objetivo de avaliar os efeitos da nutrição materna sobre o desenvolvimento do trato gastrintestinal de fetos bovinos em diferentes estágios da gestação. Dois grupos de vacas gestantes foram aleatoriamente distribuídos em dois tratamentos alimentares em que um grupo foi alimentado ad libitum e outro com alimentação restrita em que as vacas foram alimentas a 1,2 x o nível de mantença. As vacas foram abatidas em quatro tempos de gestação (136, 189, 239, 270 dias) sendo que para cada período de gestação avaliada obteve-se o mesmo número de vacas dos grupos alimentares. Não houve efeito da nutrição materna sobre o peso corporal (P = 0.17) e comprimento corporal (P = 0.13) dos fetos. A restrição alimentar materna durante a gestação não afetou o peso do trato gastrintestinal dos fetos (P = 0.51). Entretanto, o peso do intestino delgado dos fetos por unidade de peso corporal foi 11.24% maior (P = 0.04) em fetos oriundos de matrizes submetidas a restrição alimentar. Além disso, o comprimento do intestino delgado bem como o tamanho de suas vilosidades foi 12.93% e 16.44% respectivamente maior (P < 0.001) em fetos oriundos de vacas sobrestrição alimentar em comparação aos fetos oriundos de vacas alimentadas ad libitum. Os dados sugerem que a restrição alimentar materna durante a gestação não afeta o desenvolvimento da maioria dos compartimentos que compõe o trato gastrintestinal fetal, com exceção do intestino delgado o qual por sua vez aumenta a sua superfície de contato como resposta à restrição alimentar materna. No terceiro experimento foram avaliadas características de carcaça e da carne de 16 vacas gestantes e 5 vacas não gestantes alimentadas a 1,2 x nível de mantença e 16 vacas gestantes e 6 vacas não gestantes alimentadas ad libitum. A gestação não afetou o peso corporal final (PF; P = 0.0923), o rendimento de carcaça fria (RCF; P = 0.0513), a área de olho de lombo (AOL; P = 0.8260), espessura de gordura subcutânea (EGS; P = 0.1873) e força de cisalhamento (FC; P = 0.9707). Vacas em restrição alimentar apresentaram menor PF (P = 0.0028), AOL (P = 0.0048) e EGS (P = 0.0001). Entretanto, não foram observadas diferenças quanto a RCF (P = 0.7243) e FC (P = 0.0759) entre os animais submetidos a diferentes níveis de alimentação. Os dados sugerem que as características de carcaça de vacas Nelore não são afetadas pela gestação. Além disso, embora vacas em restrição alimentar tenham apresentado redução da deposição de gordura subcutânea e tecido muscular na carcaça, não foram observados alterações no aspecto qualitativo da carne destes animais. |