Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Moraes, Raíssa Resende de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7492
|
Resumo: |
O presente estudo teve por objetivo abordar o estado da arte da produção científica sobre a ocorrência de fluoreto nas águas de abastecimento para consumo humano no Brasil. Para tal, realizou-se uma revisão sistemática, cuja metodologia passou pela elaboração das perguntas de pesquisa e critérios de inclusão de estudos, busca e seleção dos trabalhos, avaliação da qualidade dos estudos, coleta, análise e apresentação dos dados. Foram selecionados 57 artigos que atenderam aos critérios de inclusão e de validade estabelecidos. Foi detectada forte disparidade regional, sendo a maioria dos trabalhos provenientes da região Sudeste. As regiões Nordeste e Sul também tiveram representatividade significativa, mas as regiões Centro-Oeste e Norte tiveram participação mínima no número de trabalhos selecionados, sendo que nenhum foi encontrado na região Norte. A região Sudeste apresentou os melhores resultados no que tange ao atendimento à legislação/critérios de literatura quanto ao teor de fluoreto nas águas de abastecimento, seguida pelas regiões Sul e Nordeste. A tendência foi de haver concentração dos trabalhos com baixo índice de adequação (0 a 40% de adequação/resultados ótimos dos níveis de fluoreto) na região Nordeste, os de nível intermediário (40% a 70% de adequação/resultados ótimos dos níveis de fluoreto) na região Sul e os de nível alto (70% a 100% de adequação/resultados ótimos dos níveis de fluoreto) na região Sudeste. Observou-se tendência de maior adequabilidade dos teores de fluoreto para estudos relacionados com a vigilância do que nos que não apresentaram relação com esta. Estudos com nível alto de adequação/níveis ótimos de fluoreto (70% - 100%) se concentraram nos trabalhos que tiveram relação com a vigilância e os de nível baixo (0-40%), nos trabalhos sem relação com a mesma. Em se tratando da relação do tamanho dos municípios com o teor de fluoreto, não foi possível observar uma tendência nos resultados. Foi observada carência de pesquisa nos municípios com população menor que 100.000 habitantes. Em nível de Brasil, verificou-se que parte considerável dos estudos encontrados (35,3%) apresentaram baixo nível de atendimento à legislação/critérios de literatura (0-40%), em detrimento de (19,1%) com alto índice (70%-100%). Estes dados podem indicar que parte considerável da população brasileira não recebe um serviço satisfatório de fluoretação das águas de abastecimento, o que pode acarretar consequências à saúde dos indivíduos, tanto em termos de cárie dentária, quanto de fluorose dental e outras complicações advindas da ingestão de teores inadequados do íon fluoreto. |