Perfil epidemiológico de cárie dentária, em cidades fluoretadas e não fluoretadas, na região Centro-Oeste do Estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Peres, Sílvia Helena de Carvalho Sales
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25141/tde-06052004-140236/
Resumo: A cárie dentária é a doença de maior prevalência da cavidade bucal, havendo necessidade de adequado planejamento de ações e serviços de saúde bucal, iniciando-se pelo levantamento de sua prevalência. O objetivo deste estudo foi descrever o levantamento Epidemiológico realizado no Estado de São Paulo na região Centro-Oeste, em 1998. Participaram 8 municípios, inseridos na DIR X, utilizando-se o índice CPOD aos 12 anos de idade, segundo o porte do município e a presença ou ausência de flúor, sendo os dados obtidos originalmente pela DIR. A amostra foi composta por 485 escolares, de ambos os gêneros, distribuídos pelos municípios. A cárie dentária foi mais prevalente no gênero masculino em todos os municípios, com exceção de Pongaí. A prevalência de cárie nas cidades de médio porte, Barra Bonita=6,47 e Pederneiras=7,06, estão acima de valores encontrados no Brasil em 1986. As cidades de grande porte com e sem flúor começam a vislumbrar o fenômeno da polarização da cárie dentária; o padrão da doença não apresentou diferenças estatisticamente significantes. O município de Jaú, considerado de grande porte e sem flúor, teve a fluoretação de águas interrompida por 7 anos, mas não apresentou qualquer aumento na prevalência de cárie nas crianças. Possivelmente, após a introdução dos dentifrícios fluoretados, houve declínio de cárie, ressaltado pela ação da ingestão de outras fontes de flúor e a presença do efeito "halo". Tais aportes de flúor teriam compensado, de certa forma, a ausência da água de beber fluoretada. As condições de saúde bucal dos escolares, em Jaú, se mantiveram melhores na dentição permanente que nos residentes em Bauru (fluoretada). Os municípios de grande porte apresentam o perfil epidemiológico de cárie similar ao observado nos países desenvolvidos, independente da interrupção na fluoretação de água de abastecimento público