Efeito de uma intervenção não farmacológica na dor e ansiedade relacionadas à administração da vacina influenza em adultos
Ano de defesa: | 2022 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Ciências da Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/31221 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.787 |
Resumo: | A vacinação é uma das intervenções em saúde pública mais importantes e de menor custo-benefício. Entretanto, alguns indivíduos recusam ou atrasam a própria vacinação devido à ansiedade e à dor provocada durante a sua administração. Acredita-se que a utilização de intervenções não farmacológicas pode minimizar esses eventos negativos. Assim, esse estudo teve por objetivo avaliar o efeito da vibração em alta frequência associada à crioterapia nos níveis de dor e ansiedade autorreferidas relacionadas à administração da vacina influenza pela via intramuscular em adultos. Realizou-se dois estudos, sendo o primeiro um estudo metodologico para validação de um Procedimento Operacional Padrão (POP) para administração da vacina influenza pela via intramuscular, utilizando um dispositivo portátil de vibração em alta frequência associado à crioterapia. Após a validação do POP por juízes especialistas, realizou-se um ensaio clínico randomizado para avaliar o efeito da intervenção sobre a dor e a ansiedade. A população do estudo foi composta por 350 participantes, alocados em dois grupos (intervenção e controle), com idade superior a 18 anos, de ambos os sexos, cognição preservada e que eram elegíveis para receber a vacina influenza pela via instramuscular na região deltoide. O estudo foi desenvolvido em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) localizada dentro de uma universidade pública em Minas Gerais. Após a conclusão do estudo, foi elaborado como produto técnico um vídeo educativo intitulado: “Administração de vacinas acondicionadas em frasco-ampola com tampa de borracha pela via intramuscular, no músculo deltoide, dentro da UBS, utilizando dispositivo portátil de vibração em alta frequência associada à crioterapia por 30 segundos antes e durante a administração da vacina”. As médias de dor esperada com a vacinação, ansiedade e satisfação dos participantes não apresentaram diferenças significativas entre os grupos (p>0,05). A média de dor após a vacinação dos participantes que receberam o dispositivo de vibração associado a crioterapia foi menor do que aqueles que não utilizaram o dispositivo. A média de desconforto com a crioterapia e vibração autorelatados foi de 6,0 e 5,9 pontos, respectivamente. No modelo linear generalizado verificou-se associação dos maiores níveis de dor após a vacinação com os participantes do grupo controle (p=0,011), do sexo feminino (p=0,042), com maior nível de dor esperada com a vacinação (p<0,001) e maior nível de ansiedade antes (p<0,001) e após a vacinação (p=0,001). O dispositivo de vibração associado à crioterapia demonstrou ser uma intervenção não farmacológica para redução da dor associada à vacina influenza em adultos, viável, de baixo custo, acessível e de fácil execução. Palavras-chave: Vacinação. Dor. Ansiedade. Crioterapia. Enfermagem. |