Efeito de diferentes tempos de equilíbrio, taxas de congelamento e concentrações espermáticas na fertilidade do sêmen eqüino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Fürst, Rogério
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul
Doutorado em Zootecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/1811
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência de diferentes tempos de equilíbrio, as curvas de congelamento e descongelamento e a concentração espermática por dose inseminante sobre a fertilidade do sêmen eqüino. No Experimento 1, foram utilizados cinco ejaculados de três garanhões da raça Mangalarga Marchador, sendo o grupo experimental dividido em três tratamentos: T1 = tempo de equilíbrio de 25 minutos, T2 = tempo de equilíbrio 1h25 min e T3 = tempo de equilíbrio com 2h25 min, em que a qualidade seminal foi avaliada por testes como supravital, teste hiposmótico (Host), motilidade e vigor espermático progressivo no TTR. A motilidade espermática progressiva avaliada no TTR nos tempos de 0, 20 e 40 minutos não diferiu. Não houve diferença na qualidade do sêmen nos diferentes tempos do TTR (P > 0,05). Houve redução de aproximadamente 33% de espermatozóides reativos ao Host após o descongelamento, em comparação aos resultados registrados no sêmen in natura, de onde se conclui que o tempo de equilíbrio não tem nenhuma influência na qualidade espermática do sêmen congelado. No Experimento 2, para teste de fertilidade, foram utilizados cinco ejaculados de seis garanhões da raça Mangalarga Marchador e dois garanhões da raça Bretão-Postier e foram testadas duas concentrações espermáticas por dose inseminante, em que T1 = 300 milhões e T2 = 150 milhões. A taxa de prenhez obtida em 95 estros foi de 54,7% (T1 = 35/64 estros) e 51,6% (T2 = 16/31 estros), e não diferiu das taxas de prenhez registradas nos dois tratamentos (P > 0,05). No Experimento 3 foram utilizados cinco ejaculados de três garanhões da raça Mangalarga Marchador, em que foram testados dois protocolos de congelamento, sendo curva horizontal (CH) com taxa de congelamento de -60 oC/minuto e curva vertical (CV) com taxa de congelamento de -100 oC/minuto e dois protocolos de descongelamento, sendo 37 oC/30 e 75 oC/7 . Comparando-se a porcentagem de espermatozóides móveis pós-descongelamento com o sêmen fresco, observaram-se perdas de motilidades progressiva de 28,6% no T0 do TTR; ao final do TTR (90 minutos) este valor não ultrapassou 50%, independentemente dos protocolos de congelamento e descongelamento. Entretanto, queda acentuada na motilidade espermática e no vigor espermático pós-descongelamento para CH, quando comparada aos 40, 60 e 90 minutos do TTR com a CV (39,7% vs 50,23% e 40,2% vs 50%), (36,7% vs 43,7% e 36,3 vs 43,9) e (27,8 vs 35,9 e 25,44 vs 40,86) tanto no descongelamento quanto a 37 oC e 75 oC, respectivamente (P < 0,05). Resultados superiores foram obtidos para o vigor. A taxa de prenhez obtida em 25 ciclos para a CV foi de 81,8% para a concentração 300 milhões e de 71,4% para 150 milhões de espermatozóides viáveis no descongelamento.