Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Camila Galvão de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10187
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Resumo: |
A partir da consolidação do modo de produção capitalista, na transição do século XIX para o XX, a industrialização passou a caracterizar a sociedade moderna e a ser o seu principal fator de transformação, como destaca Henry Lefebvre (2001). Consequentemente, houve a necessidade de redimensionar o perfil da cidade, o que refletiu em diversos aspectos do cotidiano de seus habitantes, principalmente no que tange às questões do universo do trabalho. André Gorz (2007) ressalta que o trabalho, na perspectiva econômica, tornou-se o ―cerne de nossa existência, individual e social‖, formando, assim, uma ―sociedade de trabalhadores‖. Apesar da diversidade e da ampliação de abordagens da literatura contemporânea, como afirma Regina Dalcastagnè (2012), o campo brasileiro ainda é extremamente homogêneo, com a predominância de escritores homens, brancos, escolarizados e de classe média, bem como de suas personagens que compartilham do mesmo perfil. Ou seja, são perspectivas escassas que não representam a pluralidade da sociedade brasileira. Luiz Ruffato, nesse contexto, é uma exceção tanto pela legitimidade de seu lugar de fala quanto por representar em O mundo inimigo (2005) a formação de uma ―sociedade de trabalhadores‖ na cidade de Cataguases, em Minas Gerais, espaço ficcional da narrativa e cidade natal do escritor. A presente analisa a trajetória das personagens de O mundo inimigo a partir das relações de trabalho e das transformações da cidade de Cataguases, refletindo, dessa forma, sobre as possibilidades de diálogos entre literatura e sociedade. A metodologia empregada baseia-se na análise crítica interpretativa do texto literário a partir de pesquisa bibliográfica em textos que tratam das temáticas do trabalho e da cidade e da teoria da narrativa, com ênfase nas particularidades do romance contemporâneo. Dessa forma, Ruffato apresenta, em O mundo inimigo, um painel da sociedade contemporânea em que suas personagens, cotidianamente, transitam pela cidade de Cataguases, bem como pelas narrativas-capítulos de seu romance-mosaico. |