Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Costa, Isabelly Cristina Gonçalves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/24840
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Resumo: |
Objetos e lugares são componentes de qualquer obra literária ou cinematográfica e, não raro, estão atrelados intrinsecamente à essência dos personagens. Assim como analisar o entorno faz parte do estudo das relações humanas, uma que vez que se entende o exterior como reflexo daquilo que é projetado inconscientemente para o mundo das coisas pelo interior de uma pessoa (HILLMAN, 2010), bem como um objeto pode adquirir valor simbólico a partir da carga afetiva depositada sobre ele, revelando-se, assim, uma representação (BODEI, 2013), analisar os elementos citados é compreender mais profundamente a construção de seus personagens e suas respectivas histórias, desvendando suas nuances emocionais. Dessa forma, a presente dissertação tem por objetivo analisar o valor simbólico do ambiente/lugar e demais elementos cenográficos nas obras O Mundo Inimigo, da coleção Inferno Provisório - projeto literário que aborda o desenvolvimento econômico brasileiro e seu impacto na classe operária no período de 1950 ao início dos anos 2000 -, do romancista Luiz Ruffato, e sua adaptação cinematográfica intitulada Redemoinho (2017), do diretor José Luiz Villamarim. Pretende-se salientar os aspectos materiais que permeiam as histórias dos personagens, esclarecendo os aspectos sociais em que cada um deles se encontra inserido, e também abordar a ênfase que o autor confere à classe operária no período de industrialização de Cataguases, cidade já decadente que se vê inserida em uma modernização desarranjada, que obriga as famílias a se adaptarem para sobreviver. Nessa perspectiva, analisa-se também o contraponto entre o imaginário rural e urbano representado ao longo das referidas obras. Desse modo, será visto a relevância dos objetos, ambiente e espaço na representação da esfera psíquica dos personagens e como esses elementos estão além do campo da superficialidade e praticidade. |