Rubem Braga: um cosmopolita afeito à sua província

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Colombini, Maikely Teixeira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6319
Resumo: A presente dissertação é o resultado da pesquisa que desenvolvi no Mestrado sobre as crônicas de Rubem Braga. Nelas, há um diálogo do espaço com a subjetividade do cronista; assim, crônica e cidade são como espaços de subjetividades. O objetivo foi associar os estudos das crônicas aos da cidade na literatura, analisando a cidade ins- crita enquanto texto ou, nas palavras de Renato Cordeiro Gomes (2008, p. 23), como “ambiente construído, como necessidade histórica” que resulta da imaginação do ho- mem. Para tanto, analiso crônicas da obra Crônicas do Espírito Santo (1984), de Ru- bem Braga, buscando apreender a visão do cronista sobre a sua terra natal com a finalidade de discutir questões relevantes sobre a modernidade brasileira, tais como a maneira pela qual o cronista leu a cidade. Mais do que uma descrição de aspectos físicos e geográficos, Rubem Braga considerou a cartografia simbólica de Cachoeiro de Itapemirim, sua cidade natal, ao recuperar pela memória o passado e narrar a ex- periência vivida. Dessa forma, encontramos em seus textos aspectos importantes para a história cultural de Cachoeiro.