Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Daniel de Paula |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11136
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Resumo: |
O experimento foi realizado na Unidade de Ensino, Pesquisa e Extensão em Gado de Leite do Departamento de Zootecnia, na Universidade Federal de Viçosa, objetivando avaliar o consumo e a digestibilidade aparente dos nutrientes, produção e composição do leite, variação de peso corporal, comportamento ingestivo, pH, amônia e protozoários ruminais, balanço de compostos nitrogenados, produção de proteína microbiana, concentração de uréia no plasma e no leite e excreção urinária de uréia em vacas lactantes alimentadas com silagem de milho ou cana-de-açúcar corrigida em seu teor protéico, com 1% da mistura Uréia+Sulfato de amônio, na proporção 9:1, respectivamente, com base na matéria natural, substituída parcialmente pelo caroço de algodão, nos níveis de 0%, 7% e 14%. Foram utilizadas doze vacas da raça Holandesa, puras e mestiças, sendo quatro delas fistuladas no rúmen, distribuídas em três quadrados latinos 4 X 4, balanceados, segundo o número de dias pós parto, em experimento constituído por quatro períodos com duração de 21 dias cada, sendo 14 dias para adaptação dos animais às dietas e 7 dias para obtenção dos valores de cada parâmetro avaliado. As dietas foram isoprotéicas, com relação volumoso:concentrado de 60:40, na base da matéria seca, sendo formuladas para atender às exigências de vacas lactantes com peso médio de 550 kg e produções diárias de 25 kg de leite com 3,5% de gordura. A silagem de milho proporcionou maior consumo de matéria seca, associado ao maior consumo de nutrientes, maior produção de leite, maior digestibilidade aparente da fibra em detergente neutro e menor digestibilidade aparente dos carboidratos não fibrosos, maiores excreções de N-uréia na urina e maior excreção média diária total de alantoína no leite. Foi também a dieta que proporcionou o maior retorno econômico, em relação aos custos com alimentação. O tratamento com cana-de-açúcar como volumoso exclusivo foi o de pior desempenho, pelo menor consumo de matéria seca, menor produção de leite e, conseqüentemente, menor rentabilidade. Essa dieta apresentou os menores valores de amônia após 6 horas do início da alimentação e maior quantidade de protozoários no rúmen. A inclusão de caroço de algodão, nos tratamentos à base de cana-de-açúcar, promoveu melhoria da qualidade alimentar, não atingindo, contudo, produção de leite e rentabilidade semelhantes ao do tratamento à base de silagem de milho. A inclusão de caroço de algodão promoveu aumento da digestibilidade do extrato etéreo, em relação à dieta com cana-de-açúcar como volumoso exclusivo. A sua inclusão no nível de 14 %, diminuiu a concentração de amônia, aumentou o tempo de ruminação e causou perda de peso dos animais, reduzindo a rentabilidade, apesar do aumento da produção de leite, em relação ao tratamento cana-de-açúcar com 7% de caroço de algodão. Não foram verificadas diferenças nos tempos de alimentação e ócio, na digestibilidade aparente da matéria seca, da matéria orgânica, da proteína bruta e dos carboidratos totais, na concentração de N-uréia no plasma, na excreção de N- uréia no leite, no total de purinas absorvidas como na estimativa de N microbiano e no balanço de nitrogênio, entre os quatro tratamentos. |