Avaliação do perfil inflamatório e oxidativo de pacientes sibilantes recorrentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Nascimento, Pricila Ferrari Moreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/26459
Resumo: A sibilância caracteriza-se por um ruído semelhante a um assobio que se manifesta durante a respiração e resulta de alguma obstrução ou estreitamento das vias aéreas, decorrente de causas estruturais ou funcionais. O presente estudo tem como objetivo avaliar a relação e correlação entre o perfil inflamatório e oxidativo de pacientes pediátricos sibilantes recorrentes, atendidos no Centro de Atenção Especializada do município de Viçosa. Setenta e oito voluntários em seguimento no ambulatório, no qual seus responsáveis aceitaram participar da pesquisa mediante assinatura de TCLE e TA, foram divididos em três grupos de acordo com a faixa etária (≤36, 37-72 e ≥73 meses). Após a coleta do sangue por punção venosa, foi realizada avaliação hematológica, detecções séricas de imunoglobulina E total (IgE) e proteína C reativa ultrassensível (PCRus). O perfil oxidativo foi avaliado pela determinação da capacidade antioxidante total por redução férrica (FRAP) e dos marcadores de dano (peroxidação lipídica e proteína carbonilada). Não foi observada diferença significativa nos níveis de IgE e PCR, entre os três grupos avaliados. Entretanto observou-se uma correlação positiva significativa entre as detecções de PCRus e leucócitos, assim como PCRus e neutrófilos, para o grupo de pacientes acima de 73 meses de idade. O grupo de idade intermediária apresentou valores significativamente reduzidos de FRAP sérico, entretanto observaram-se valores significativamente elevados dos marcadores de dano oxidativo no grupo de pacientes acima de 73 meses de idade. Ao determinar a correlação entre os marcadores inflamatórios e oxidativos, novamente apenas o grupo acima de 73 meses apresentou significância entre as medidas da capacidade antioxidante total sérica e marcadores inflamatórios. De acordo com os resultados apresentados, podemos concluir que embora não tenha sido observada alteração nos marcadores inflamatórios avaliados, para o grupo acima de 73 meses, esse grupo apresentou alteração significativa dos marcadores de dano relacionados ao estresse oxidativo. Interessantemente observamos que existe correlação entre as detecções de marcadores inflamatórios e a capacidade antioxidante total sérica para o grupo de sibilantes com mais de 6 anos de idade.