Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Pinto, Marcelo Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10581
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Resumo: |
A sensibilidade, in vitro, de amostras de Staphylococcus aureus, Staphylococcus sp. coagulase negativos, Streptococcus agalactiae e bactérias do grupo dos coliformes isoladas do leite de vacas com mastite a diferentes extratos de própolis, na concentração de 100 mg/mL, foi avaliada pela técnica de antibiograma em discos de papel de filtro com sobrecamada de meio de cultura. Os resultados mostraram que o extrato etanólico de própolis comercial, os extratos etanólico e, em menor proporção, o metanólico inibiram o crescimento das amostras de bactérias Gram positivas, Staphylococcus aureus, Staphylococcus sp. coagulase negativos e Streptococcus agalactiae. Os extratos obtidos através da água, do acetato de etila e do clorofórmio não inibiram nenhuma amostra bacteriana, assim como, os veículos etanol e metanol puros utilizados como controle. A bactéria Gram negativa testada, do tipo coliforme, não apresentou sensibilidade a nenhum dos extratos. Verificou-se diferenças significativas (p<0,05) na sensibilidade aos extratos entre amostras bacterianas de mesma espécie, mas de origens diferentes. Estudou-se o efeito de extratos etanólicos de própolis obtidos por álcool 70, 80 e 95%, sobre amostras de Staphylococcus aureus e Streptococcus agalactiae isoladas do leite de vacas com mastite. Não houve diferença significativa (p>0,01) na atividade antibacteriana entre os três tipos de extratos etanólicos de própolis estudados. As duas concentrações de extratos etanólicos utilizadas na avaliação da sensibilidade do Staphylococcus aureus, 3,0 e 2,0 mg/mL, inibiram, de maneira semelhante, as três amostras bacterianas testadas. Somente em uma amostra foi observada ação bactericida dos extratos etanólicos de própolis, em ambas as concentrações, a partir de 12 horas de exposição. Nas duas amostras de Streptococcus agalactiae, observou-se o efeito bactericida da própolis ao final do período de 24 horas de exposição às concentrações de 0,43 e 0,3 mg/mL. Verificou-se que, com dosagens cerca de dez vezes menores que as aplicadas para Staphylococcus aureus, houve uma completa e irreversível inibição do Streptococcus agalactiae, dentro do período estudado. Todos estes resultados estimulam o prosseguimento de novas pesquisas sobre a utilização de extratos de própolis, em veículos adequados, com vistas ao tratamento da mastite bovina. |