Uso do óleo essencial de mostarda no controle de Meloidogyne enterolobii (= M. mayaguensis) em pomar de goiabeira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Castro, Douglas Barbosa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Etiologia; Epidemiologia; Controle
Mestrado em Fitopatologia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4388
Resumo: Considerando a importância de Meloidogyne enterolobii (= M. mayaguensis) para a cultura da goiabeira e o potencial do óleo essencial de mostarda (OEM) no controle de nematoides, objetivou-se avaliar a eficiência do OEM no controle do nematoide no campo, em pomares de plantas arrancadas, recepadas ou em produção. Selecionou-se um pomar de goiabeiras naturalmente infestado por M. enterolobii, em Viçosa, MG. O OEM foi aplicado no solo a 100 μg/mL, por meio de tiras de papelão na rizosfera de plantas intactas ou irrigando a área de cultivo com OEM diluído em água, após as plantas serem recepadas ou arrancadas. Em amostras coletadas ao longo de 140 dias após aplicação do produto, avaliou-se o número de J2 no solo e número de galhas e ovos em raízes de tomateiros, no teste biológico. Como a população de J2 no solo sofreu rápida redução, independente do tratamento, ela foi considerada uma variável pouco confiável para a avaliação. Pelo teste biológico, obteve-se uma redução de 71%, 81% e 99% para número de galhas e 60%, 80% e 83% para número de ovos aos 45, 75 e 140 dias após a aplicação, respectivamente, para as parcelas tratadas com OEM, em plantas arrancadas ou recepadas. O terbufós reduziu apenas o número de galhas aos 45 dias, o qual voltou a aumentar posteriormente. Aos 140 dias, houve tendência generalizada de redução da população, considerando-se o número de galhas e ovos. Nas plantas intactas não houve controle do nematoide, pois as médias das variações de J2, galhas e ovos não diferiram significativamente entre os tratamentos. Em conclusão, o OEM foi eficiente em controlar M. enterolobii no campo na ausência do hospedeiro.