Avaliação da suplementação de vitaminas e betacaroteno na fertilidade à IATF de fêmeas Nelore em sistema de pastejo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Vasconcellos, Guilherme de Souza Floriano Machado de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Zootecnia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/29958
Resumo: No experimento 1, um total de 1070 vacas multiparas foram utilizadas em um delineamento em blocos casualizados e divididas em um arranjo fatorial 3 x 2, com 3 tratamentos (Controle =suplementação mineral: Vitaminas 1 = suplementação mineral + 300 mg de betacaroteno + 43.000 U.|. de vitamina A + 6.250 U.!. de vitamina D3 + 300 mg de vitamina E + 12.5 mg de biotina/animal/dia; ou Vitaminas 2 = suplementação mineral + 500 mg de betacaroteno + 70.000 U.I. de vitamina A + 10.000 U.1. de vitamina D3 + 500 mg de vitamina E + 20 mg de biotina/animal/dia) e 2 épocas de início na estação reprodutiva (cedo ou tarde). No experimento 2, 435 vacas primiparas também foram utilizadas em um delineamento em blocos casualizados em arranjo fatorial 2 x 2 utilizando os mesmos fatores, com exceção do tratamento “Vitaminas 1”. Animais da época “cedo” tiveram seu parto realizado no mês de agosto, suplementação dos tratamentos iniciada em setembro e receberam o 1º protocolo de IATF em outubro de 2017. Os animais da época “tarde” apresentaram parto em outubro, suplementação dos tratamentos iniciada em novembro e receberam o 1º protocolo de IATF em dezembro do mesmo ano. No experimento 1, o grupo “Vitaminas 1º apresentou uma tendência em elevar as concentrações de betacaroteno sanguíneo (P=0.08) para vacas da época “cedo”. Na época “tarde”, as vacas do grupo Controle apresentaram as maiores concentrações de betacaroteno (P<0.0001). Quanto ao diâmetro folicular, multiparas da época “tarde” apresentaram os maiores folículos do D-2 comparadas às vacas da época “cedo” (P=0,0001), mas não houve diferença entre os tratamentos em ambas as fases (P=0,57). Na prenhez das vacas multiparas do “cedo”, não houve efeitos estatísticos significativos para tratamento nas taxas de prenhez após a 1º IATF (P=0,76), 22 IATF (P=0,60) e na taxa de prenhez total (P=0,31). Entretanto, no contraste 1 (Controle vs. Vitaminas 1 + Vitaminas 2), as vacas da época “tarde” suplementadas com vitaminas tenderam em apresentar maiores taxas de prenhez do que o grupo controle após a 1º IATF (63,4% vs. 57,2%; P=0,07). No experimento 2, houve uma tendência do grupo controle apresentar as maiores concentrações de betacaroteno (P=0.09) na época “cedo”, entretanto, na época “tarde” não observou- se efeito de tratamento (P=0.89). Para diâmetro folicular, houve ausência de efeitos significativos de tratamento nos dias D-2 (P=0,15) e D39 (P=0,16), porém, vacas da época “cedo” apresentaram as maiores medidas no D39 (P=0,05) e as vacas do “tarde” no D-2 (P=0,04). Nas taxas de prenhez, não foram observados efeitos de tratamento após a 1º IATF (P=0,32), 2º IATF (P=0,57) e monta natural por touro (P=0,32) nas vacas do “cedo”. Entretanto, na época “tarde” observou-se efeitos significativos para o pacote vitamínico após 1º IATF (68,6% vs. 58,8%; P=0,07), 2º IATF (53,1% vs. 35,7%; P=0,08) e prenhez total (91,2% vs. 84,3%; P=0,08). Conclui- se que a suplementação com vitaminas A, D, E, biotina e da pró-vitamina betacaroteno tendeu em aumentar as taxas de prenhez e, assim, o desempenho reprodutivo de fêmeas multíparas e primiparas criadas em sistemas de pastejo que iniciam a estação de monta na época “tarde”.