Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Pena, Junnia Luísa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/28553
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Resumo: |
O estudo do agente etiológico da paratuberculose em ruminantes, Mycobacterium avium subsp. paratuberculosis (MAP), tem ganhado expressiva importância no cenário científico nas últimas décadas. Contudo, ainda existe uma carência significativa em relação ao conhecimento do comprometimento de determinados órgãos acometidos. Dentre esses, seu papel na glândula mamária ainda é incompreendido, embora suspeita-se que MAP não tenha relação direta com a mastite, mesmo sendo eliminado no leite, a qual é a 2a via de eliminação desta bactéria. Neste estudo, foi avaliado a influência de MAP em cocultura com as principais bactérias causadoras de mastite bovina, Staphylococcus aureus e Streptococcus agalactiae, em células epiteliais mamárias (MAC-T) em diferentes tempos. Foram realizados ensaios de internalização bacteriana, contagem de colônias, ensaios moleculares e avaliação da viabilidade das células MAC-Ts. Os resultados demonstraram que a presença de MAP dentro das células MAC-T, confirmada pelos ensaios moleculares de qPCR, não favoreceu a internalização de S. agalactiae, mas favoreceu a internalização de S. aureus significativamente no tempo 30 minutos. Os ensaios de viabilidade celular realizados pelo teste de MTT (brometo 3 - [4,5-dimetil-tiazol - 2-il] - 2,5 - difenil-tetrazólio), confirmaram que durante os ensaios de internalização, as células MAC-T se apresentaram viáveis, evidenciando que o processo de internalização não foi influenciado pela morte celular e sim pela presença de MAP, S. aureus e S. agalactiae. Esses resultados confirmam a existência da interação entre MAP e os agentes clássicos causadores da mastite bovina S. aureus e S. agalactiae, favorecendo internalização de S. aureus e não influenciando a invasão de S. agalactiae durantes os ensaios de internalização bacteriana em células da glândula mamária bovina – MAC-T. |