Epidemiological characterization of bovine paratuberculosis in the State of Paraíba.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: VILAR, Ana Leticia Tôrres.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE ANIMAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25492
Resumo: Os objetivos destes trabalhos foram estimar as prevalências da paratuberculose bovina em nível de rebanho e animal bem como identificar os fatores de risco associados com a ocorrência da paratuberculose e identificar agrupamentos espaciais em nível de rebanho para paratuberculose bovina no Estado da Paraíba, Nordeste do Brasil. O Estado foi dividido em três grupos amostrais: estrato amostral 1 (mesorregião do Sertão), estrato amostral 2 (mesorregião da Borborema) e estrato amostral 3 (mesorregiões da Zona da Mata e Agreste). Para cada estrato amostral, as prevalências de rebanhos e de animais soropositivos foram estimadas por amostragem em dois estágios. No primeiro estágio, um número pré-estabelecido de rebanhos (unidades primárias de amostragem) foi selecionado aleatoriamente; no segundo estágio, um número pré-estabelecido de vacas com idade ≥ 24 meses (unidades secundárias de amostragem) foi selecionado aleatoriamente. No total, 2.504 animais foram amostrados de 480 propriedades. Para a detecção e anticorpos anti- Mycobacterium avium subsp. paratuberculosis (MAP) foram usados kits de ELISA indireto. Um rebanho foi considerado positivo se incluiu pelo menos um animal positivo em rebanhos de até 24 fêmeas, e dois animais positivos em rebanhos com mais de 24 fêmeas. A prevalência de rebanhos positivos no Estado da Paraíba foi de 34,5% (IC 95% = 30,2%–39,1%), 41,4% (IC 95% = 34,0%– 49,1%) no Sertão, 26,6% (IC 95% = 20,2%–34,2%) na Borborema e 30,5% (IC 95% = 23,9%– 38,0%) no Agreste/Mata. A prevalência de animais soropositivos foi de 10,7% (IC 95% = 7,3%– 15,4%) no Estado da Paraíba, 9,4% (IC 95% = 7,3%–12,1%) no Sertão, 7,9% (IC 95% = 5,2%– 11,7%) na Borborema e 13,9% (IC 95% = 6,2%–28,3%) no Agreste/Mata. A frequência de animais soropositivos por rebanho variou de 6,7% a 100% (mediana de 20%). Os fatores de risco identificados foram os seguintes: propriedade ser localizada no Sertão (OR = 1,9), mais de 12 animais adultos no rebanho (OR = 1,9), e não usar piquetes de parição (OR = 1,7). Foram detectados dois agrupamentos significativos de rebanhos positivos na parte norte da mesorregião da Borborema. Os resultados sugerem que a soroprevalência de paratuberculose bovina em nível de rebanho no Estado da Paraíba, Nordeste do Brasil, é alta, bem como que a utilização de piquetes de parição será importante para a prevenção da transmissão de MAP nos rebanhos. Tendo em vista que os testes sorológicos para diagnóstico de MAP não são amplamente disponíveis e são muito caros, bem como que é comum na região a reposição e manutenção dos rebanhos por compra de animais e conclui-se que medidas de prevenção devem ser aplicadas em nível de rebanho.