Determinação do índice de volume de pulverização para a cultura do café

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Sousa Júnior, José Márcio de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/8544
Resumo: De modo geral, o manejo fitossanitário das lavouras de café é realizado empregando- se pulverizadores hidropneumáticos. Assim, a distribuição de calda proporcionada por esses equipamentos deve ser analisada com critério, sob pena de elevar custos de produção e causar contaminação ambiental. Aliado a isto, a calibração por meio do ajuste do volume de calda de acordo como o volume de vegetação, tem-se mostrado uma forma de tornar as aplicações de agrotóxicos mais eficientes. Porém, para adoção deste método para o cafeeiro, ainda é necessário a determinação do Índice volumétrico (IV). Portanto, objetivou-se com este trabalho, analisar e padronizar a distribuição de calda proporcionada pelo pulverizador hidropneumático e utilizá-lo nas aplicações visando a determinação do índice volumétrico de pulverização para cultura do café (Coffea arabica L.). Preliminarmente às aplicações, foi realizada a verificação do coeficiente de variação da distribuição volumétrica vertical do pulverizador hidropneumático equipado com diferentes configurações de pontas no arco de pulverização. Avaliou-se também a influencia da uniformidade de distribuição na eficácia de controle de Brevipalpus phoenicis. Para isso, o pulverizador foi equipado com as configurações que apresentaram maiores uniformidades de distribuição. Na determinação do IV, foram aplicados cinco volumes de calda (200; 300; 500; 600 e 800 L ha-1) em cinco volumes vegetativos (TRV), em três estádios de desenvolvimento (enchimento, maturação e pós-colheita dos frutos) de forma a verificar tanto o efeito do volume vegetativo quanto o da densidade foliar. A maior uniformidade de distribuição foi proporcionada quando o pulverizador foi equipado na parte inferior com cinco pontas MAG 3,0, parte mediana com nove pontas MAG 1,5 e parte superior com quatro pontas MAG 3,0. No entanto, apesar de se ter uma distribuição mais uniforme, não foi verificada diferença (p > 0,05) entre a porcentagem de incidência de B. phoenicis e as configurações de pontas. Verificou-se que o ajuste das curvas de densidade de gotas de acordo com o IV, em função do estádio de desenvolvimento permite reduzir em até 47% o volume de calda aplicado. A distribuição dos ramos na planta de forma homogênea proporciona menor variabilidade de distribuição de calda no dossel. Conclui-se que, a maior uniformidade de distribuição de calda não interfere na eficácia de controle de B. phoenicis e que o IV é uma alternativa para se reduzir o volume de calda aplicado em lavouras de café.