Qualidade de pontas de pulverização hidráulica sob diferentes condições operacionais
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Engenharia Agrícola |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/29931 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.237 |
Resumo: | Com o aumento da demanda de produção de alimentos, motivada pelo forte aumento populacional das últimas décadas, a aplicação de defensivos agrícolas se tornou atividade essencial para contribuir com o aumento da produtividade. Entretanto, a falta de domínio das técnicas e dos procedimentos adequados para a aplicação irá condicionar a deposição do produto em concentração inadequada no alvo, gerando contaminação ambiental. Novas tecnologias estão sendo lançadas em modelos de ponta de pulverização. Foram produzidas pontas com a tecnologia antideriva com indução de ar e com pré-orifício, em diferentes inclinações, na qual se baseia em produção de gotas com diâmetros maiores. Objetivou-se caracterizar o espectro de gotas, perfil, uniformidade de distribuição e potencial de deriva para sete modelos de pontas de pulverização, com distintas tecnologias, em três pressões de trabalho (300, 400 e 500 kPa). As pontas utilizadas foram: ConeJet TX-VS12, TeeJet TTJ60-11002, TeeJet TT-11002, TeeJet TTI-11002, Hypro 3D100-02, Hypro 3D100-03 e Hypro GA110-03. A primeira é convencional, com característica de gotas finas, as demais possuem tecnologia antideriva, com diferenças dentro dessa tecnologia. O espectro de gotas foi caracterizado por meio de um analisador a laser de partículas, avaliando- se as pontas em função da pressão de trabalho. Foi calculada a amplitude relativa (SPAN) e obtido o diâmetro da mediana volumétrica (DMV) e o percentual de volume que correspondem as classes de tamanho das gotas com diâmetros menores que 100 μm (%V<100), entre 100 e 150 μm (100<%V<150) e, maiores que 500 μm (%V>500). O aumento da pressão reduziu o DMV e o aumentou da %V<100. A ponta ConeJet TX-VS12 apresentou os menores valores de DMV e maiores valores de %V<100. Por outro lado, a TeeJet TTI-11002 obteve os maiores valores de DMV e menores valores de %V<100. O perfil e a uniformidade de distribuição foi obtido em bancada de testes padrão, para todas as pontas em função das três pressões. Conforme houve aumento da pressão, a uniformidade de distribuição foi alterada diretamente. A ponta Hypro GA110-03 apresentou os menores valores de coeficiente de variação, sendo a ponta com melhor uniformidade dentre as estudadas. A ponta ConeJet TX-VS12 apresentou os maiores valores, sendo a pior em termos de uniformidade. A estimativa da deriva foi simulada em túnel de vento avaliando-se pontas em função da pressão e da velocidade do ar. As velocidades escolhidas foram 1,67 e 2,78 m s -1 . Observou-se aumento da deriva com o aumento da pressão ou da velocidade do ar. Por sua vez, conforme a distância horizontal em relação a ponta aumenta, a deriva reduz, assim como a distância vertical em relação ao solo. A ponta ConeJet TX-VS12 apresentou maior potencial de deriva sob todas as condições. A TeeJet TTI-11002 se mostrou a mais eficiente, apresentando os menores valores para deriva sob todas as condições analisadas. Concluiu-se que, no geral, as pontas antideriva mostraram melhores aspectos do que a ponta ConeJet TX-VS12. Palavras-chave: Espectro de gotas. Uniformidade de distribuição. Potencial de deriva. |