Sobrepeso e obesidade em escolares de 7 a 10 anos de idade em Ubá-MG
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Valor nutricional de alimentos e de dietas; Nutrição nas enfermidades agudas e crônicas não transmis Mestrado em Ciência da Nutrição UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/2770 |
Resumo: | O rápido aumento da prevalência da obesidade infantil é um fator que preocupa por estar associado a vários distúrbios metabólicos, além de ser um forte preditor da obesidade na vida adulta. O objetivo deste estudo foi analisar a ocorrência do sobrepeso e da obesidade e seu impacto em indicadores bioquímicos e de pressão arterial entre escolares de 7 a 10 anos de idade do Município de Ubá, MG. Nesse sentido, realizou-se um estudo de corte transversal nas escolas da rede pública do município. A amostra consistiu de 299 crianças na faixa etária de 7 a 10 anos, sendo 169 (56,5%) do sexo feminino e 130 (43,5%) do sexo masculino. Foram realizadas as medidas antropométricas de peso corporal, estatura, circunferência da cintura e espessuras das pregas cutâneas tricipital e subescapular. De posse desses dados, foram calculados o índice de massa corporal (IMC), a proporção de gordura em relação ao peso corporal (GT%), o peso de gordura e a massa magra. Os indicadores bioquímicos foram realizados mediante a técnica de laboratório, sendo estabelecidos os níveis sangüíneos de glicose, colesterol-total, LDL-colesterol, VLDL-colesterol, HDL-colesterol e triacilgliceróis. Também, foram realizadas medidas de pressão arterial. Mediante a análise dos resultados, constatou-se que 43,5% dos sujeitos analisados eram eutróficos, 32,8% apresentavam sobrepeso e 23,7%, obesidade. Esses dados apontaram que a ocorrência do excesso de peso corporal entre os escolares foi bem elevada, confirmando a gravidade do problema nessa faixa etária. Avaliaram-se a pressão arterial e o perfil bioquímico da subamostra de crianças consideradas obesas (n = 62). Dessas, 29% apresentavam hipertensão arterial, 41,9% níveis aumentados de colesterol total, 46,8% HDLcolesterol diminuído, 14,6% LDL-colesterol elevado e 29,1% triacilgliceróis acima dos limites desejados. Em conclusão, parece ficar evidente a necessidade de políticas públicas no intuito de prevenir e controlar o sobrepeso e a obesidade infantil, mediante ações educativas que venham a conservar e promover a saúde da população jovem e, futuramente, na idade adulta. |