Fragilidade ambiental e traçado de trilhas no Parque Estadual do Ibitipoca, Minas Gerais, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Neves, Camila Nascimento
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/28671
Resumo: A criação de unidade de conservação (UC) é uma importante medida de proteção aos ecossistemas e habitats naturais. Nessas áreas as atividades são regulamentadas por meio do plano de manejo. Os parques são UCs que além do objetivo de proteger áreas de relevante interesse ecológico, também são responsáveis por prover atividades de uso público para a sociedade, como visitação através das trilhas. Sabe-se que a ações antrópicas causam impactos ao ambiente. A fragilidade ambiental, é a característica que exprime a forma como os ambientes naturais respondem às pressões antrópicas e outras alterações, logo, entender esse conceito é para o planejamento da visitação e das trilhas nas unidades de conservação, um importante mecanismo de gestão. O objetivo deste trabalho foi caracterizar e avaliar a fragilidade ambiental do Parque Estadual do Ibitipoca (PEIB) e o traçado das trilhas atuais e ideais, com o intuito de gerar informações para a gestão, principalmente, das atividades de uso público. Para isso, foram mapeados cinco fatores ambientais que interatuam para caracterizar a fragilidade ambiental do PEIB: precipitação, declividade, tipo de solo, cobertura do solo e fluxo acumulado. Em ambiente de Sistemas de Informações Geográficas, os mapas foram sobrepostos e atribuídos pesos estatísticos para então, gerar o mapa final de fragilidade ambiental. As trilhas atuais foram coletadas a partir de idas à campo. Já as trilhas ideais foram geradas com uso do método do Caminho de Menor Custo (CMC), considerando as variáveis: cobertura do solo, declividade, fluxo acumulado e fragilidade ambiental. A paisagem do PEIB apresentou domínio das classes média e alta fragilidade. O Circuito do Pico do Pião foi o que apresentou maior variação (16,47%) entre as classes de fragilidade quando comparados os traçados atuais e ideais. A distribuição dos trechos de alta fragilidade se deu de forma não homogênea e caracteriza os locais onde as trilhas podem sofrer o maior impacto da visitação. A determinação do traçado ideal auxiliar no manejo das trilhas, principalmente dos trechos mais vulneráveis aos impactos da visitação. Palavras-chave: Unidades de conservação. Uso público. Manejo da visitação.