Capacidade de suporte do circuito das águas, Parque Estadual do Ibitipoca, Minas Gerais, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Silva, Ana Luiza Fortes da lattes
Orientador(a): Rocha, Cézar Henrique Barra lattes
Banca de defesa: Sancho Pivoto, Altair lattes, Fontoura, Leandro Martins lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Geografia
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
NBV
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12277
Resumo: O marco inicial dos sistemas de Áreas Naturais Protegidas (ANP) foi a criação do Parque Nacional de Yellowstone, embalados por ideais ora preservacionistas ora conservacionistas. A categoria “Parques” é a mais ilustrativa e reconhecida ANP, devido à possibilidade de uso público relacionado, principalmente, ao ecoturismo proporcionado pela circulação em trilhas. Nesse sentido, os Parques brasileiros encontram-se no dilema da proteção integral exigida versus a visitação permitida no objetivo da lei que os criou, isto porque um número expressivo de turistas está atrelado a impactos ambientais e sociais. O Parque Estadual do Ibitipoca/MG (PEIb) é um dos que mais recebe turistas anualmente, sendo necessários estudos de capacidade de carga que embasem os gestores e planejadores na tomada de decisões relativas ao manejo de impactos ambientais ocasionados por fatores antrópicos. Desse modo, esta pesquisa tem como objetivo o levantamento do estado da arte das metodologias de capacidade de suporte com aplicação no Circuito das Águas, Parque Estadual do Ibitipoca/MG. A pesquisa realizada culminou na utilização da metodologia de Cifuentes com modificações quanto ao Fator de Correção Acessibilidade e Raízes Expostas, visando à maior precisão na determinação do número máximo de visitantes por dia/ano, bem como a metodologia do Número Balizador de Visitação (NBV) para efeito comparativo. O resultado do primeiro campo (estação seca) deste estudo apontou para o total de 155 visitantes por dia; de outra monta, no segundo campo (estação chuvosa), a CCT encontrada foi de 82 visitantes diários. O NBV resultou em 852 visitantes/dia, sendo necessário ponderar a capacidade de suporte a depender do maior atrativo. A despeito da metodologia costa-riquenha ser alvo de frequentes críticas, ela mostrou-se adequada na presente pesquisa devido ao seu baixo custo, dimensões do objeto de estudo (trilhas) e facilidade de aplicação; no entanto, ela não dispensa o monitoramento ambiental contínuo. O NBV demonstrou não ser adequado para a aplicação em Unidades de Conservação (UC) que possuem mais de uma atração localizada ao longo de um mesmo trecho de trilha, sendo indicada para locais abertos de grandes dimensões.