Alterações fisiológicas e bioquímicas em sementes de jacarandá-da-bahia (Dalbergia nigra) ((Vell.) Fr. All. Ex Benth) sob estresse térmico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Matos, Antônio César Batista
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de
Mestrado em Ciência Florestal
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/3151
Resumo: A germinação de sementes é dependente de fatores abióticos, sendo a temperatura um dos principais, influenciando de forma diversa na atividade metabólica. Dentro da faixa ideal estimula a germinação, mas, em condições extremas, causa danos às sementes. O presente trabalho teve por objetivo investigar o efeito das diferentes temperaturas durante a germinação de sementes de Dalbergia nigra e suas implicações sobre a fisiologia e a bioquímica das sementes. As sementes foram coletadas na região de Viçosa-MG em setembro de 2012. Avaliaram-se o percentual de germinação, a integridade de membranas, a produção de ânion superóxido (O2.-) e peróxido de hidrogênio (H2O2) e a ação do sistema defesa antioxidativo, pela atividade das enzimas dismutase do superóxido (SOD), catalase (CAT), peroxidase do ascorbato (APX) e peroxidase (POX), em diferentes tempos de exposição às temperaturas de 5, 15, 25 (controle), 35 e 45 °C. Sob temperaturas de 5 e 45 oC a germinação é nula. A semi- permeabilidade da membrana não é recuperada nas temperaturas de 5 e 45 oC. As produções de superóxido e de peróxido de hidrogênio reduzem com a hidratação, em qualquer temperatura. Há atividades efetivas das enzimas SOD e POX em todas as temperaturas e em todos os tempos. A atividade da APX somente é detectada na fase inicial da embebição nas temperaturas de 5 e 45 oC. A atividade da CAT não é detectada após 48 horas de embebição na temperatura de 45 °C.