Influência das enzimas α-galactosidase e poligalacturonase na germinação de sementes de Dalbergia nigra (Leguminoseae- Papilonoidea)
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de Doutorado em Ciência Florestal UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/520 |
Resumo: | Este trabalho teve como objetivos: i) quantificar e caracterizar as enzimas α-galactosidase e poligalacturonase (PG) em sementes de D. nigra, ii) verificar a composição e a alteração dos açúcares que compõem a parede celular e a fração péctica dos tegumentos das sementes durante a germinação. As sementes foram colocadas para embeber em água por 168 horas, sendo retiradas amostras para a caracterização bioquímica e cinética da enzima. A atividade da enzima α-galactosidase aumentou com a embebição nos dois compartimentos, embora não estivesse presente inicialmente no eixo embrionário de sementes secas. O pH de máxima atividade foi de 5,5 para ambos os compartimentos. A temperatura que mais estimulou a atividade nos cotilédones foi de 50 °C e de 50 a 60 °C no eixo embrionário. A enzima mostrou-se termotolerante, mas não foi possível determinar a meia-vida na temperatura de 40 °C, no período de 10 horas. A atividade da α-galactosidase foi inibida por β-mercaptoetanol e CuSO4 em ambos os compartimentos. A lactose e o cloreto de sódio estimularam a atividade tanto nos cotilédones como no eixo embrionário. Os valores de KM para o eixo embrionário e cotilédones foram de 0,239 e 0,228 mM, respectivamente. A enzima α-galactosidase está presente nas sementes de Dalbergia nigra e sua atividade específica aumenta durante o período de germinação. A atividade da PG foi detectada a partir do primeiro dia de embebição, tanto nos cotilédones como no eixo embrionário. A atividade máxima nos cotilédones foi detectada no segundo dia e, no eixo, no sexto dia de embebição. A variação no teor de proteínas foi significativa ao longo do tempo nos cotilédones e no eixo. A atividade de PG foi máxima nas temperaturas de 60°C nos cotilédones e de 55 a 60 °C no eixo embrionário. O pH 4,0 foi o de maior atividade da enzima para ambos os compartimentos. O KM foi de 5,08 e de 4,39 mM para os cotilédones e o eixo, respectivamente. O Vmax foi de 0,026 mM min-1para cotilédones e de 0,024 mM min-1 para eixo embrionário. Nos tegumentos, a atividade específica da PG foi máxima no terceiro dia. O teor de proteína se reduziu a partir da embebição. A atividade de PG foi máxima nas temperaturas de 40 a 50 °C. O pH de maior atividade da enzima ficou na faixa de 3 a 7. O KM e o Vmax foram de 1,34 mM e 0,012 μmol min-1, respectivamente. Verificou-se que a galactose é o principal componente da pectina, seguida pela manose. Na parede celular, o principal componente foi a arabinose, seguida pela xilose. Com base nos resultados, conclui-se que as enzimas α-galactosidase e PG atuam durante a germinação das sementes de Dalbergia nigra. |