Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Reis, Denise Torres da Cruz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/8794
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Resumo: |
Foi realizado um experimento com o objetivo de determinar aspectos físicos, químicos e mecânicos das tíbias de frangos de corte. Foram avaliados o peso vivo das aves e peso, comprimento, densidade, porosidade, teores de cinzas e minerais das tíbias. Também foram estudadas a área da seção transversal, momento de inércia, carga máxima na flexão, resistência à flexão, rigidez e tenacidade dos referidos ossos. Os dados foram coletados no período de 21 a 42 dias de idade. Foram utilizados 600 pintos de um dia de idade, machos e fêmeas, oriundos de três cruzamentos, dois da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e um comercial, alojados em boxes de piso de cimento cobertos com cepilho de maravalha. Todos receberam as mesmas rações, inicial (1 a 21 dias), crescimento (22 a 35 dias) e final (36 a 42 dias), calculadas para atender as exigências nutricionais das aves em cada período. Foi utilizado delineamento experimental inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 x 2 (três cruzamentos e os dois sexos), cinco repetições e 10 aves por unidade experimental (boxe). Semanalmente, aos 21, 28, 35 e 42 dias de idade, foram amostrados aleatoriamente um macho e uma fêmea por boxe, num total de 5 boxes por cruzamento, sendo que a cada idade os boxes amostrados não se repetiam. O cruzamento comercial apresentou taxa de crescimento superior aos cruzamentos da UFV, causando respostas adaptativas das tíbias, que alteraram, principalmente, aspectos relacionados à sua geometria. Apesar do maior peso das aves, a resistência óssea do cruzamento comercial não foi superior à dos demais. Desta forma, a continuidade do processo de melhoramento para ganho de peso pode resultar no aumento da ocorrência de problemas estruturais. Um dos cruzamentos da UFV (C1), além de apresentar pior desempenho no crescimento, apresentou ossos menos densos e menos resistentes aos 42 dias de idade, o que pode aumentar o risco de deformações e fraturas e, em conjunto, o torna menos interessante economicamente. Entre os sexos, as fêmeas, por apresentarem taxa de crescimento inferior aos machos (dimorfismo sexual), tenderam a desenvolver ossos de melhor qualidade, ou seja, mais densos, mais rígidos e mais resistentes, o que explica, em parte, porque a incidência de deformidades ósseas é menor neste sexo. |