Aspectos químicos, bioquímicos, físicos e mecânicos de fêmures de frangos de corte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Barbosa, Anderson de Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/8793
Resumo: Foi realizado um experimento com o objetivo de determinar aspectos bioquímicos, químicos, físicos e mecânicos dos fêmures de frangos de corte oriundos de três cruzamentos, dois da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e um comercial. Foi avaliado o peso vivo das aves, e dos fêmures foram avaliados o peso, comprimento, densidade, porosidade, teores de cinzas e minerais. Também foram avaliados a área da seção transversal, momento de inércia, carga máxima na flexão, resistência à flexão e tenacidade dos referidos ossos. O período abrangeu de 21 a 42 dias de idade. Foram utilizados 600 pintos de um dia de idade, machos e fêmeas, alojados em boxes de piso de cimento forrado com cepilho de maravalha. Os três cruzamentos receberam as mesmas rações dentro dos períodos: inicial (1 a 21 dias), crescimento (22 a 35 dias) e final (36 a 42 dias), calculadas para atender as exigências nutricionais das aves. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 x 2 (três cruzamentos e dois sexos), 10 aves por unidade experimental (boxe) com cinco repetições para cada sexo. Aos 21, 28, 35 e 42 dias de idade, foram amostrados aleatoriamente um macho e uma fêmea por boxes, num total de 5 boxes por cruzamento. O cruzamento comercial apresentou taxa de crescimento superior aos cruzamentos da UFV, e seus fêmures sofreram alterações em sua geometria (área da seção transversal) como forma de adaptação ao maior peso das aves. Mas quando comparamos as propriedades químicas, bioquímicas e mecânicas com os cruzamentos da UFV, verificamos que a resistência óssea deste cruzamento não foi superior à dos demais cruzamentos e, caso sejam incorporados novos incrementos de ganho de peso sem a devida preocupação com a resistência óssea, os problemas de pernas poderão se agravar. Os machos mostraram taxa de crescimento superior as fêmeas, mas tiveram propriedades químicas e físicas semelhantes e, principalmente, tiveram propriedades mecânicas inferiores (MOR) que representa uma propriedade intrínseca do osso correndo mais riscos de desenvolver problemas de pernas que as fêmeas. Sendo assim, a continuidade do processo de melhoramento genético para ganho de peso sem se correlacionar sexo com características ósseas, pode resultar no aumento da ocorrência de problemas ósseos estruturais, principalmente em machos.