Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Moreira, Hiran Medeiros |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9447
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Resumo: |
Este trabalho foi desenvolvido na área experimental de irrigação e drenagem, situada no Campus da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, MG, durante o período de março a setembro de 2002. Cultivou-se o tomateiro dentro e fora da casa de vegetação, sendo esta com 384 m 2 de área, estrutura metálica e cobertura na forma circular (altura central de 5 m). Nos dois ambientes foi plantada a mesma área. O objetivo principal foi estudar a necessidade de água do tomateiro e o desempenho do manejo de irrigação pelos métodos: lisímetro de lençol freático constante, balanço hídrico utilizando o programa SISDA 3.5 e estação meteorológica, tensiômetros e tensiômetros com déficit hídrico controlado, para dentro e fora da casa de vegetação. Os objetivos secundários foram comparar o comportamento dos elementos climáticos dentro e fora da casa de vegetação, o desempenho do manejo da irrigação utilizando os coeficientes de localização de Keller e Fereres e a demanda hídrica empregando o cálculo do coeficiente de cultura único (kc único) e o coeficiente de cultura duplo (kc duplo); e definir os kc do tomateiro dentro da casa de vegetação. Os métodos do balanço hídrico utilizando o programa SISDA 3.5 (kl Fereres e Kl Keller) e do lisímetro de lençol freático constante alcançaram produtividades mais elevadas (112,4; 103,1; e 98,4 t/ha), o método do tensiômetro apresentou menor produtividade que os primeiros (93,8 t/ha) e o manejo da irrigação com déficit promoveu a menor produtividade que os demais, evidenciando-se a sensibilidade da cultura quando submetida a déficit hídrico (79,1 t/ha). Os ambientes não influenciaram o êxito do uso de cada um desses métodos. Os manejos não propiciaram diferença nas proporções de tamanho de frutos produzidos nem em altura, número de folhas e número de flores produzidas pelas plantas. Aquelas geradas dentro da casa de vegetação apresentaram maior altura média e maior número de flores. A necessidade de água da cultura determinada pelos referidos métodos dentro da casa de vegetação foi, em média, 19,4% menor que a verificada no ambiente externo (223,9 mm e 267,3 mm). A evapotranspiração de referência dentro do ambiente protegido foi 20,3% menor e a radiação incidente, reduzida em 32% com relação ao ambiente externo. O coeficiente de localização de Fereres promoveu elevações de 1/4 e 1/3 da lâmina aplicada para dentro e fora da casa de vegetação, respectivamente. A ETc determinada com o uso do kl de Fereres foi 10% maior que a medida pelo lisímetro, enquanto a ETc determinada utilizando kl de Keller foi 15% menor. A curva de kc medido dentro da casa de vegetação indica que há necessidade de ajustar a duração e o comportamento dos kc nas várias fases de desenvolvimento da cultura. Os coeficientes de cultura ajustados em função da variação da umidade do solo (ks) e da localização de aplicação de água (kl) aproximaram-se dos kc medidos pelo lisímetro de lençol freático constante, ao passo que os ajustados em função do kl de Fereres foram, em geral, maiores que os kc medidos no lisímetro. Os kc ajustados em função do kl de Keller foram, em geral, menores que os medidos pelo lisímetro. O uso do kc duplo não se mostrou fundamental para tornar mais precisa a condução do manejo da irrigação localizada para a cultura do tomateiro. |