Trocas gasosas, relações hídricas e composição bioquímica em clones de eucalipto com tolerância diferencial à seca

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silva, Nágila Campos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/27684
Resumo: Devido às mudanças climáticas globais, eventos de mortalidade de árvores estão cada vez mais recorrentes. Diante disso, a busca por bioindicadores para seleção precoce de genótipos tolerantes à seca é crucial. Dada a importância do eucalipto para o setor florestal, foram investigados os mecanismos fisiológicos de tolerância à seca em clones com tolerância diferencial ao déficit hídrico. Foram usados os clones VM01 (tolerante), CO1275 (tolerante), I144 (intermediário) e CNB16 (sensível) crescidos em casa de vegetação em vasos de 20 L. Foi imposto déficit hídrico a 60% da capacidade de campo (seca moderada) por três meses, posteriormente as mesmas plantas tiveram a irrigação suspensa (seca severa) por 8 dias, e logo após foram reidratas durante 15 dias e comparadas com as plantas mantidas na condição controle. Durante o período de seca moderada foram analisados o crescimento em altura, diâmetro do caule e número de ramos, parâmetros de relações hídricas e a caracterização fotossintética. Ao final de cada regime hídrico foram medidas as trocas gasosas, fluorescência da clorofila e coletas para análises bioquímicas foram realizadas. Os clones sob seca moderada apresentaram similar redução do crescimento e não foram observados ajustamentos osmótico e elástico. Foram encontradas diferenças no potencial fotossintético em que os clones CO1275 e I144 apresentaram os maiores e menores investimentos na quantidade de rubisco ativa e taxa máxima de transporte de elétrons. Além disso, foi clara a tendência de maior investimento em potencial fotossintético sob déficit hídrico, o que foi associado com maiores valores de fotossíntese observados após reidratação. Ambos regimes hídricos promoveram redução similar nas trocas gasosas, não havendo diferenças significativas entre os genótipos. Não houve redução do pool de carboidratos não- estruturais sob seca moderada e severa, mas foi identificado maior conversão de amido em sacarose, provavelmente para fins osmóticos. Houve plasticidade em resposta à seca dos teores de prolina e compostos fenólicos, em que os genótipos apresentaram diferentes estratégias. No entanto, dentre os parâmetros avaliados, não foram encontrados bioindicadores robustos para seleção de genótipos tolerantes. Palavras-chave: açúcares, déficit hídrico, fotossíntese.