Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do município de Belo Horizonte: relações raciais e políticas patrimoniais
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Patrimônio Cultural, Paisagens e Cidadania |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/31975 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2023.705 |
Resumo: | A proposta desta pesquisa consiste em analisar a atuação do Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte- CDPCM-BH na implementação da política patrimonial, de natureza material, no que diz respeito às ações voltadas para as relações raciais. O recorte temporal desta pesquisa compreende as décadas de 1984-1995, período em que a cidade de Belo Horizonte foi marcada por mudanças significativas, que refletiram na política patrimonial na capital mineira. O período também compreende os tombamentos do Terreiro Ilê Wopo Olojukan: Deus mais do que tudo (1995), e da Irmandade Nossa Senhora do Rosário do Jatobá (1995). Os documentos referentes a estes acontecimentos compõem a fonte deste trabalho, considerando que objeto da pesquisa é o racismo na política patrimonial de Belo Horizonte. Por se tratar de uma política patrimonial pouco discutida pela literatura acadêmica, buscou-se, neste estudo, analisar as principais características e a dinâmica desses ocorridos em face dos critérios universalizantes que regulam os procedimentos de tombamento e elegibilidade de seus beneficiários. Esses critérios reforçam relações de poder discriminatórias, constituindo desigualdades e demarcando fronteiras. No produto desta pesquisa destaca-se a importância da Educação Patrimonial Antirracista como um importante instrumento para superar as imagens negativas das histórias negras; fortalecer as experiências, as contribuições e as perspectivas negras, como também oportunizar uma nova forma de pensar e olhar os corpos e as expressões negras, atuando assim na luta contra as desigualdades raciais na capital mineira. Palavras-chave: Racismo. Política patrimonial. Educação patrimonial antirracista. |