Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Neves, José Maria Gomes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6531
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Resumo: |
Objetivou-se neste estudo avaliar o efeito da aplicação de silicato de Ca e Mg e de B sobre a tolerância do girassol à deficiência hídrica. Dois experimentos foram realizados em condições de casa de vegetação, no Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, MG. O experimento 1 foi realizado no período de 15 de agosto a 25 de novembro de 2012. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, num arranjo fatorial 24 com cinco repetições. Os tratamentos foram constituídos da combinação de dois materiais corretivos de acidez (silicato de cálcio e magnésio e calcário dolomítico), dois níveis de saturação por bases (30% e 70%), dois níveis de B (0,18 mg dm-3 valor disponível no solo e 1,20 mg dm-3) e dois regimes hídricos (sem e com deficiência hídrica a partir do início do florescimento). As variáveis das trocas gasosas foram avaliadas aos 2 (55 dias após a semeadura– DAS), 9 (62DAS), 16 (69DAS), 21 (74 DAS) e 30 (83 DAS) dias após o emprego do déficit hídrico (DAEDH); um dia após cada data citada, avaliaram-se as variáveis da fluorescência da clorofila. A leitura do potencial hídrico foliar foifeita somente aos 22 DAEDH. A colheita foi realizada 102 DAS, quando as plantas se encontravam no estádio de maturação fisiológica (R9). Os capítulos foram cortados, colocados em sacos de papel, etiquetados e transportados ao Laboratório de Análise de Semente da UFV. Após a separação das sementes do capítulo, estas foram submetidas às avaliações de qualidade física, fisiológica e de teor de óleo das sementes. Pode-se concluir que o suprimento de Si e B podem reduzir os danos causados ao girassol pela deficiência hídrica. A maior dose de B proporcionou melhorias nas qualidades física e fisiológica das sementes de girassol em condições de déficit hídrico. O Si aumentou a produção de aquênios e reduziu a porcentagem de sementes classificadas como malformadas e vazias. O Si não alterou a qualidade fisiológica e teor de óleo das sementes. O experimento 2 foi realizado no período de 21 março a 1o de agosto de 2013, com o objetivo de verificar as respostas fitotécnicas, fisiológicas e o teor de óleo das sementes de girassol cultivado sob déficit hídrico com a aplicação de doses de silicato de Ca e Mg e de B. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com quatro repetições, utilizando a matriz experimental Plan Puebla III, modificada por Leite (1984), para composição dos tratamentos, constituídos da combinação de dois fatores: doses de silicato de Ca e Mg e de B em função do regime hídrico (sem e com deficiência hídrica a partir do início do florescimento). Silício e B aumentam a tolerância do girassol ao déficit hídrico. Pesquisas futuras conduzidas com plantas cultivadas no campo em condições contrastantes de umidade do solo devem ser realizadas para determinar o beneficio do Si e do B sobre a produtividade da cultura submetida ao déficit hídrico. |