Variabilidade genética em cana-de-açúcar na tolerância ao alumínio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Brito, Ciro Maia de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Genética animal; Genética molecular e de microrganismos; Genética quantitativa; Genética vegetal; Me
Doutorado em Genética e Melhoramento
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/1411
Resumo: O alumínio tóxico presente em solos tropicais é um problema para produção agrícola. Entretanto, pouco se sabe sobre seus efeitos em cana‐de‐açúcar. Os objetivos deste trabalho foram determinar a relação entre os caracteres relacionados com o estresse de alumínio e identificar genótipos de cana‐de‐açúcar tolerantes e sensíveis ao estresse de alumínio. Foram avaliados 11 genótipos com e sem estresse de Al. O estresse de Al causou redução em mais da metade da massa da planta seca e da parte aérea seca. No sistema radical, esse estresse, reduziu as raízes axiais e aumento a formação de raízes laterais. Os genótipos 2, 9 e 10 produziram massa total seca acima da média nos dois ambientes, enquanto os genótipos 4, 5, 7 e 8 produziram abaixo da média. O genótipo 2 se destacou na produção de raízes laterais nos dois ambientes. Em contraste, sob estresse de Al, o genótipo 8 teve o comprimento de raiz lateral reduzido à metade. Houve diferença entre os genótipos no acúmulo de Al na raiz e na parte aérea, indicando diferentes mecanismos de tolerância ao Al dos genótipos. Em condições normais, o efeito direto do teor de Al na raiz e o comprimento de raiz axial foram os maiores e no sentido de reduzir a massa da parte aérea seca. O efeito indireto da massa de raiz seca via teor de Al na raiz, também foi no sentido de reduzir a massa da parte aérea seca. Em estresse MRS e CLR possui efeito direto em sentido favorável sobre MPAS. Pela análise discriminante, considerando o conjunto de características avaliadas, foi possível agrupar os genótipos 2, 4 e 11 como tolerantes ao Al, os genótipos 8, 9 e 10 como sensíveis e os demais com desempenho inconsistente. Diante do exposto o uso de genótipos tolerantes ao alumínio será uma grande oportunidade para produção de cana‐de‐açúcar em regiões com esse estresse. A identificação de genótipos contrastantes será importante para os programas de melhoramento.