Atividade de enzimas digestivas da rã-touro na fase pós- metamórfica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Braga, Luís Gustavo Tavares
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11055
Resumo: Com o objetivo de se avaliar a atividade enzimática da tripsina, amilase e lipase no conteúdo intestinal da rã-touro (Rana catesbeiana Shaw, 1802), 320 animais com peso médio de 3,6 gramas foram distribuídos em baias-teste com temperatura e fotoperíodo controlados. As rãs selecionadas na fase pós- metamórfica receberam ração comercial extrusada ad libitum. Durante 87 dias de experimento, foram efetuadas 29 coletas em intervalos variando de 1 a 8 dias. As coletas do conteúdo intestinal foram feitas mediante a insensibilização das rãs em gelo e água e posterior isolamento do intestino delgado das mesmas. Após cada coleta, todo material foi congelado em nitrogênio líquido e armazenado em freezer, para ser liofilizado posteriormente. A determinação da atividade da tripsina foi realizada utilizando-se Benzoil-D, L-Arginina p-nitroanilida (D, L- BApNA) como substrato. Para os testes de atividade da amilase e lipase, foram utilizados KIT's enzimáticos comerciais, correspondentes a cada enzima. A atividade da tripsina foi registrada no primeiro dia de experimento, enquanto para amilase e lipase isto aconteceu a partir do terceiro dia. A fase inicial é marcada pelo aumento da atividade da tripsina e amilase até alcançar estabilidade, quando os animais ainda estavam na fase de imago. Neste mesmo período, a rã-touro ainda possui baixa capacidade de hidrólise para lipase. No período subseqüente até o final do experimento, a manutenção da estabilidade da atividade e atividade específica da tripsina e amilase foi contrastada pelo contínuo aumento destes parâmetros em relação à lipase. Pode-se concluir que a rã-touro apresenta capacidade para digestão de alimentos de origens protéica, amilásica e lipídica, sendo que, na fase inicial, recomenda-se a utilização de ração rica em proteína e, na fase seguinte, uso de maior quantidade de ingredientes contendo amido e lipídio.