Expressão heteróloga do domínio III da proteína de envolope (E) do vírus dengue-1 e 2 em Pichia pastoris

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Oliveira, André Silva de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Análises quantitativas e moleculares do Genoma; Biologia das células e dos tecidos
Mestrado em Biologia Celular e Estrutural
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/2332
Resumo: Anualmente os vírus dengue (DENV) são responsáveis por 100 milhões de infecções em todo o mundo. O vírus apresenta quatro sorotipos diferentes, DENV-1, 2, 3 e 4, e é constituído por três proteínas estruturais (C, prM e E) e sete nãoestruturais. A proteína de envelope (E) é responsável pela ligação do vírus à célula hospedeira, sendo composta por três domínios (I, II e III), onde destaca-se o domínio III (DIII) por apresentar conformação “imunoglobulina-like”, sendo considerado o componente mais imunoestimulador. O diagnóstico definitivo da infecção pelos vírus dengue pode ser feito somente no laboratório e depende do isolamento desses vírus, detecção de antígenos virais ou RNA em soro ou tecidos, ou detecção de anticorpos específicos no soro dos pacientes. Esse processo é demorado, o que dificulta a intervenção clínica e epidemiológica. Os kits de diagnóstico rápido e barato resolveriam esta questão, porém o maior entrave para a sua produção tem sido a obtenção de proteínas com função imunoestimulatória em quantidade e qualidade. Neste trabalho, usamos um sistema de expressão heteróloga para a produção do domínio III da proteína de envelope (E) do vírus dengue-1 e 2 como antígeno recombinante. . A levedura Pichia pastoris foi adotada para a expressão deste domínio proteico por apresentar um padrão de modificações pós-traducionais semelhante a de mamíferos. Em nossos resultados, testes moleculares confirmaram a integração do gene do DIII da proteína E ao genoma da levedura. Os testes preliminares quanto a expressão mostraram resultados animadores evidenciando que a expressão heteróloga em Pichia pastoris é promissora quanto a produção de antígenos de interesse biotecnológico.