Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Salazar Niño, Karen Andrea |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7316
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Resumo: |
Na primeira parte, descreve-se a nível morfoanatômico, histológico e ultraestrutural os órgãos reprodutivos meso e ectodérmicos “internos” de passalídeos com ocorrência na região sudeste do Brasil, enfatizando nas espécies do estado de Minas Gerais. A sua finalidade é fornecer novas informações destas estruturas e contribuir à compreensão da sua organização e função. Como exemplificação para as masculinas estudou-se a Spasalus robustus (Percheron 1835) e para as femininas Veturius sinuatus (Eschscholtz 1829). A constituição geral do sistema reprodutor de ambos os sexos é semelhante à descrita para outros representantes americanos. Nas fêmeas de V. sinuatus ressaltam-se diferenças estruturais no filamento terminal em relação ao presente nos ovários de tipo meroísitico telotrófico em Polyphaga. Considera-se que esta região do filamento tentativamente pode estar relacionada com as células germinativas. Nos machos de S. robustus o testículo divide-se em septos e o ducto eferente é intrafolicular na maior parte, o que reflete no arranjo da espermiogênese, a qual não segue um padrão de organização definido como em outros insetos. Neste passalídeo, cada cisto contem 128 espermatozoides de aspecto filiforme, com núcleos pequenos em relação ao tamanho do flagelo. Na segunda parte, a morfoanatomia das genitália ectodérmicas “externas” (machos) e “internas” (fêmeas) foram estudadas para 16 espécies de Passalidae com esta distribuição: Passalus coniferus Eschscholtz 1829, P. binominatus Percheron 1835, P. denticollis (Kaup 1869), P. ferenudus (Kuwert 1898), P. glaberrimus Eschscholtz 1829, P. perplexus (Kaup 1869), P. peruvianus (Kuwert 1898), P. quadricollis Eschscholtz 1829, P. nasutus Percheron 1835, P. latifrons Percheron 1841, P. morio Percheron 1835, Passalus sp. 1, Paxillus brasiliensis (Le Peletier & Serville 1825), S. robustus, Veturius simillimus Kuwert 1891 e V. sinuatus. Os caracteres morfológicos destas estruturas reprodutivas, em conjunto com caracteres externos do corpo dos adultos evidenciaram e apoiaram as ideias atuais de que a composição sistemática da fauna desta região do país é distinta à que tem sido considerada, igualmente ideias da heterogeneidade filogenética no que respeita ao gênero Passalus Fabricius. Assim, sete grupos de espécies foram propostos dentro de Passalus s. autores, nomeados: “coniferus-peruvianus”, “binominatus”, “ferenudus”, “glaberrimus-perplexus”, “morio”, “nasutus-sp. 1”, “quadricollis”. Só o grupo “coniferus-peruvianus” representa realmente a Passalus s. str. Como consequência, todos os demais grupos pertencem aos gêneros incertae sedis. Por outro lado, como foi indicado na literatura recente, Pertinax latifrons pertence a este gênero distinto e com Paxillus brasiliensis constata-se a estreita relação entre Paxillus e Passalus s. str. Com estas considerações, novas ideias foram inferidas sobre as possíveis relações filogenéticas entre os táxons ao nível genérico da fauna do sudeste do Brasil. |