Revisão Taxonômica de Spasalus Kaup, 1869 (Coleoptera, Passalidae)

• Ano de defesa: 2018
• Autor(a) principal: Ribeiro, Jefson Morais
• Orientador(a): Fonseca, Claudio Ruy Vasconcelos da
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
• Programa de Pós-Graduação: Entomologia
• Link de acesso: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12499; http://lattes.cnpq.br/9827629734427390

Spasalus Kaup, 1869 foi descrito para o Brasil e incluía, originalmente, duas espécies. O gênero foi sinonimizado em Paxillus MacLeay, 1819 por Gravely e reestabelecido por Reyes-Castillo. Spasalus é diagnosticado pelo processo prosternal romboidal, um sulco marginal completo na face ventral do fêmur I, cinco lamelas nas antenas, lacínia unidentada, pontuações marginais do pronto ocupando quase 2/3 da largura pronotal e tubérculos internos geralmente muito desenvolvidos. Atualmente o gênero possui doze espécies válidas. Analisou-se doze espécimes tipo de Spasalus (8 holótipos, 1 neótipo, 1 síntipe, 1 parátipo, 1 lectótipo) e um suposto lectótipo de Passalus robustus Percheron, 1835 neste trabalho. Nestre trabalho, propomos que o gênero possui apenas onze espécies válidas, incluíndo duas novas espécies aqui descritas, uma de Roraima (Spasalus roraimensis sp. n.), outra do Rio Grande do Sul (Spasalus ciceroi sp. n.) e uma espécie revalidada (Spasalus abnormalis n. stat.). Quatro espécies que estavam classificadas em Spasalus foram movidas, uma para Paxillus (Paxillus kaupi comb. n.) e três para Passipassalus (Passipassalus seag comb. n., Passipassalus bechynei comb. n. e Passipassalus urubuensis comb. n.). Spasalus silvarum não foi revisada pois não foi possível acessar o síntipo. A revisão tornou possível estabelecer uma diagnose para o gênero e equalizar todas as descrições.